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Mourão defende gestão Bolsonaro e cita nome de Sergio Moro como possível 3ª via nas eleições 2022

© Folhapress / Pedro LadeiraHamilton Mourão em Brasília, 3 de novembro de 2021
Hamilton Mourão em Brasília, 3 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 04.11.2021
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Segundo Mourão, é uma "forçação de barra" chamar Bolsonaro de genocida. Vice ainda afirma que a polarização das eleições de 2022 entre o mandatário e Lula não é o ideal, citando o nome de Sergio Moro como possível alternativa.
Em entrevista para o jornal O Globo, o vice-presidente, Hamilton Mourão, criticou os trabalhos da CPI da Covid, afirmou ser um exagero chamar o presidente, Jair Bolsonaro, de genocida e que muito do que o presidente declara, não quer dizer que ele vai agir de acordo.
"Foram seis meses de desgaste, mas acho que a CPI não trabalhou corretamente. Os interrogatórios foram mal conduzidos e atribuem ao presidente crimes que eu não concordo. É uma forçação de barra chamar Bolsonaro de genocida e difusor da pandemia. O presidente fala muita coisa, mas não age como fala", afirmou Mourão.
Como exemplo do "fala muita coisa, mas não age como fala", o vice-presidente citou as vacinas.
"Por exemplo, sobre vacina. Ele vai contra o que fala, porque compra e distribui vacina. Como diz o imperador romano Marco Aurélio, no livro Meditações, as ações não correspondem às palavras."
Mourão também disse que a relação com o presidente melhorou depois que ele explicou a Bolsonaro o porquê de ter ido à casa do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Roberto Barroso.
© Folhapress / Pedro LadeiraO presidente Jair Bolsonaro, acompanhado do vice presidente Hamilton Mourão, participa de cerimônia de anúncio de avanços no programa Casa Verde Amarela, de habitação popular no Palácio do Planalto, 21 de setembro de 2021
O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado do vice-presidente Hamilton Mourão, participa de cerimônia de anúncio de avanços no programa Casa Verde Amarela, de habitação popular no Palácio do Planalto, 21 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado do vice presidente Hamilton Mourão, participa de cerimônia de anúncio de avanços no programa Casa Verde Amarela, de habitação popular no Palácio do Planalto, 21 de setembro de 2021
"Quando ele soube que eu fui falar com ele [Barroso] criou-se um clima de animosidade entre nós. Expliquei para que o ministro me convidou e que fui lá para falar de três temas: a necessidade de reforçar a transparência das urnas eletrônicas, o papel das Forças Armadas no Estado e sobre a manifestação de magistrados em relação a casos que o STF está atuando. O presidente compreendeu que encontrei o Barroso para estabelecer uma conversa mais eficiente com o judiciário. Depois disso, as coisas ficaram mais calmas."
Sobre as eleições 2022, o vice-presidente declarou que era importante não ficar na polarização Lula-Bolsonaro e que uma terceira via é necessária, trazendo o nome do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, como um candidato forte para o quadro.
"É importante que a gente não fique somente entre a nossa candidatura, que é o presidente Bolsonaro, e a do ex-presidente Lula. Vejo Moro como um nome forte. Ele agrada a parcela da população que vê o combate à corrupção como uma bandeira importante. Agora, tem que empolgar a massa. Hoje, quem empolga as massas são Lula e Bolsonaro", declarou.
Questionado se concorreria ao cargo de governador do Rio de Janeiro, Mourão disse que não, uma vez que para isso "precisaria ter dez anos a menos e uma equipe superconcistente" e que se for concorrer a algum cargo, será no Senado.
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