EUA incluem empresa israelense de 'spyware' em lista negra do Departamento de Comércio

© REUTERS / Amir CohenEmbresa de tecnologia israelense NSO Group
Embresa de tecnologia israelense NSO Group - Sputnik Brasil, 1920, 04.11.2021
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A empresa israelense NSO Group afirmou estar "surpreendida" pelo anúncio e que "trabalhará para que esta decisão seja revertida".
Na quarta-feira (3), o Departamento de Comércio dos EUA comunicou que incluirá a empresa israelense NSO Group em sua lista negra de empresas envolvidas em atividades "contrárias à segurança nacional ou aos interesses da política externa dos EUA".
Além disso, citou evidências de que a empresa "desenvolveu e forneceu software espião a governos estrangeiros que utilizaram estas ferramentas para atacar maliciosamente funcionários governamentais, jornalistas, empresários, ativistas, acadêmicos e funcionários de embaixadas".
Fazer parte da lista significa que as exportações para os EUA estão restringidas. Em todo o caso, os fornecedores teriam que solicitar primeiro uma licença, muito difícil de obter.
© AP Photo / Daniella CheslowLogotipo da empresa israelense NSO Group no prédio em que tinha escritórios, em Herzliya, Israel (foto de arquivo)
Logotipo da empresa israelense NSO Group no prédio em que tinha escritórios, em Herzliya, Israel (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Logotipo da empresa israelense NSO Group no prédio em que tinha escritórios, em Herzliya, Israel (foto de arquivo)
Um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano declarou à Reuters que não estão "tomando medidas contra os países ou governos onde se encontram essas empresas".
A NSO Group é alvo de polêmicas desde que foi descoberto que seu software espião, Pegasus, é supostamente utilizado por alguns governos para espionar políticos, jornalistas e ativistas.
Por sua vez, a empresa afirmou que "está surpreendida pela decisão" e assegurou que suas tecnologias "apoiam os interesses e políticas de segurança nacional dos EUA ao prevenir o terrorismo e o crime".
"Portanto, apelaremos para que esta decisão seja revertida", precisou em comunicado, citado pelo jornal The Times of Israel.
"Esperamos apresentar a informação completa sobre como contamos com os mais rigorosos programas de conformidade e de direitos humanos do mundo, baseados nos valores norte-americanos que compartilhamos profundamente, e que já resultaram em múltiplas rescisões de contratos com agências governamentais que fizeram mau uso de nossos produtos", adicionou o grupo.
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