Japão e EUA estão preocupados com preços do petróleo após declaração de Putin, diz Bloomberg

© Sputnik / Aleksei DanichevPlataforma de perfuração de petróleo e de queima de gás da empresa petrolífera Gazprom Neft na Rússia
Plataforma de perfuração de petróleo e de queima de gás da empresa petrolífera Gazprom Neft na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 31.10.2021
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A declaração do presidente russo, Vladimir Putin, sobre a possibilidade de aumento dos preços do petróleo para US$ 100 (R$ 563) por barril alarmou os Estados Unidos, Japão e Índia, segundo Bloomberg.
Após a recente declaração de Putin, os países consumidores passaram a exercer uma pressão diplomática mais forte sobre a OPEP+ para aumentar a extração do recurso mineral, conforme Bloomberg.
"Administração Biden está cada vez mais preocupada com o aumento dos preços da gasolina, que atingiram o maior nível em sete anos. Há várias semanas que ela tem apelado à OPEP+ para produzir mais petróleo", diz a publicação.
O Japão deu um passo pouco habitual para ele e se juntou a esses apelos. A China mantém o silêncio, mas compartilha essa opinião, de acordo com a mídia.
"Representantes oficiais dos EUA, Japão e Índia negociaram em privado, e também falaram com outros grandes consumidores e países exportadores do petróleo. Os apelos começaram há cerca de três semanas, mas nos últimos dias eles aumentaram, após a subida dos preços para US$ 85 por barril", segundo a publicação.
Na segunda-feira (25), o preço do petróleo americano WTI cresceu para mais de US$ 85 (R$ 479) por barril pela primeira vez desde outubro de 2014, os contatos de futuros de dezembro são negociados por US$ 85,03 (R$ 479). O preço de contatos de futuros do petróleo Brent cresceu para US$ 85,59 (R$ 482) por barril.
Alguns Estados-membros da OPEP+, liderados pela Arábia Saudita, destacaram a necessidade de ter cuidado quanto ao aumento de extração do petróleo. Os especialistas afirmaram que estas declarações foram a causa da subida dos preços.
Devido à queda de demanda do petróleo, causada pela pandemia do coronavírus, desde maio do ano passado a OPEP+ diminuiu a extração em 9,7 milhões de barris por dia. À medida que a situação se estabilizava, as condições do acordo estavam sendo reguladas.
Desde agosto de 2021 a aliança tem aumentado a extração em 400 mil barris por dia a cada mês, esperando se liberar de suas obrigações até o fim de setembro de 2022.
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