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CPI da Covid: Bolsonaro vai ao STF contra quebra de sigilo e banimento de redes sociais

© REUTERS / Adriano MachadoPresidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto, Brasília, 25 de outubro de 2021
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto, Brasília, 25 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 27.10.2021
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Para a Advocacia-Geral da União (AGU), de forma equivocada, a CPI se pauta na estratégia de "investigações genéricas para buscar elementos incriminatórios aleatoriamente".
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (27) contra decisões tomadas pela CPI da Covid em razão de ele ter divulgado a informação falsa de que a vacina contra a COVID-19 aumenta o risco de infecção pelo vírus da Aids.
​O mandado de segurança, impetrado pela Advocacia-Geral da União (AGU) em nome de Bolsonaro, solicita que sejam desconsiderados os pedidos feitos pela CPI de transferência do sigilo dos dados telemáticos do presidente, de abril de 2020 até o presente momento, à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao STF.
A AGU, em seu pedido ao STF, afirma que Bolsonaro não pode ser alvo de uma CPI e que o requerimento extrapola as competências da comissão.
© Foto / Agência Senado / Edilson RodriguesMembros da CPI da Covid no Senado, 20 de outubro de 2021
Membros da CPI da Covid no Senado, 20 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Membros da CPI da Covid no Senado, 20 de outubro de 2021
"É importante destacar que o impetrante [Bolsonaro] não participou da comissão sequer como testemunha. E nem poderia ser diferente, já que o Presidente da República não pode ser investigado no âmbito de CPIs ou de qualquer outra Comissão Parlamentar, seja a que título for", lê-se no texto da AGU ao Supremo, reproduzido pelo portal G1.
O requerimento pedindo a quebra do sigilo telemático, o banimento do presidente das redes sociais e uma retratação pela declaração falsa foram incluídos pouco antes da votação do relatório final da CPI.
O texto da CPI, aprovado por sete votos a quatro no Senado, possui a recomendação de indiciamento de 78 pessoas e duas empresas e foi elaborado como conclusão dos mais de seis meses de trabalho da CPI.
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