Biden adia desclassificação de documentos do assassinato de Kennedy

© AP Photo / Jim AltgensJohn F. Kennedy, presidente norte-americano (1961-1963), acena de seu carro em uma carreata aproximadamente um minuto antes de ser mortalmente baleado em Dallas, Texas, EUA, 22 de novembro de 1963
John F. Kennedy, presidente norte-americano (1961-1963), acena de seu carro em uma carreata aproximadamente um minuto antes de ser mortalmente baleado em Dallas, Texas, EUA, 22 de novembro de 1963 - Sputnik Brasil, 1920, 24.10.2021
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O presidente dos EUA emitiu um comunicado afirmando que apenas parte dos documentos será publicada em dezembro de 2021 e que os restantes serão liberados um ano depois.
A publicação dos documentos classificados sobre o assassinato em 1963 de John F. Kennedy, então presidente dos EUA (1961-1963), será adiada, informou na sexta-feira (22) o atual presidente Joe Biden.
Segundo Biden, a pandemia impediu que as instituições competentes consultassem todos os órgãos envolvidos no caso e, por isso, não é possível determinar os riscos para a segurança nacional apresentados pela publicação dos documentos não analisados.
"O arquivista [dos EUA] também observou que 'tomar essas decisões é um assunto que requer um processo profissional, acadêmico e ordenado; não decisões ou liberações feitas à pressa'", referiu o presidente norte-americano em comunicado da Casa Branca, acrescentando que ele concordou que as agências precisavam de mais tempo para rever o conteúdo dos documentos.
Assim, apesar de a desclassificação dos documentos ter sido planejada para a última semana de outubro, em 15 de dezembro de 2021 será lançado um conjunto de documentos, e os restantes, que sofrerão "uma revisão intensiva de um ano", deverão ser publicados em 15 de dezembro de 2022.
© AP Photo / William J. SmithJohn F. Kennedy, presidente norte-americano (1961-1963), ouve Carlota, grã-duquesa de Luxemburgo (fora da foto), discursando fora da Casa Branca em Washington, EUA, 30 de abril de 1963
John F. Kennedy, presidente norte-americano (1961-1963), ouve Carlota, grã-duquesa de Luxemburgo (fora da foto), discursando fora da Casa Branca em Washington, EUA, 30 de abril de 1963 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
John F. Kennedy, presidente norte-americano (1961-1963), ouve Carlota, grã-duquesa de Luxemburgo (fora da foto), discursando fora da Casa Branca em Washington, EUA, 30 de abril de 1963
"[...] É fundamental assegurar que o governo dos Estados Unidos maximize a transparência, divulgando todas as informações nos registros referentes ao assassinato, exceto quando os motivos mais fortes possíveis aconselharem o contrário", disse o alto responsável norte-americano.
Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963 enquanto viajava em carreata em uma limusina de teto aberto, sendo Lee Harvey Oswald, ex-fuzileiro naval dos EUA, apontado pela investigação oficial em 1964 como tendo feito o disparo fatal por sua própria iniciativa.
O próprio Oswald negou tal acusação antes de ser assassinado dois dias depois do evento, também na presença das câmeras. Há muitas teorias da conspiração sobre as possíveis entidades responsáveis e motivações pela morte de Kennedy, e a maior parte dos cidadãos norte-americanos acredita desde então que Oswald cooperou com outras pessoas para executar o assassinato.
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