Defesa antimíssil dos EUA não tem chance de resistir a ataque nuclear da China ou Rússia, diz mídia

Míssil Padrão 6 (SM-6) - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2021
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O sistema de defesa antimísseis dos EUA não tem qualquer chance de resistir a um ataque nuclear da China ou Rússia, escreve o colunista David Axe na edição Forbes.
Os Estados Unidos possuem suas defesas antimísseis no Alasca, Califórnia e Europa de Leste a fim de frustrar ataques nucleares de pequena escala da Coreia do Norte ou do Irã.
"Estas defesas são inadequadas para impedir um ataque nuclear de larga escala que envolva muitas centenas de ogivas chinesas, ou, pior ainda, milhares de ogivas russas", aponta o colunista.
De acordo com Axe, a probabilidade de o "rudimentar" sistema de defesa antimíssil dos EUA conseguir resistir a tal ataque é bastante menor.
O artigo ressalta que Pequim tem um sistema de bombardeio orbital fracionado (FOBS, na sigla em inglês), destinado a lançar ogivas nucleares em órbita terrestre baixa antes de as direcionar contra seus alvos em terra, algo tem grande relevância para a estratégia de segurança dos EUA.
Na semana passada o jornal The Financial Times relatou que a comunidade de inteligência dos EUA foi "pega de surpresa" pelo alegado teste de um míssil hipersônico com capacidade nuclear realizado por Pequim, não obstante a chancelaria chinesa ter afirmado que se tratou de um ensaio de uma espaçonave. Em qualquer dos casos, o jornal sugere que poderia se tratar de um teste de FOBS.
Aparentemente Pequim quer desenvolver um sistema FOBS como uma maneira de neutralizar as defesas antimísseis dos EUA e de se proteger contra qualquer erosão de sua capacidade de segundo ataque.
A capacidade de segundo ataque são as bombas nucleares que um país lançaria após um ataque atômico inicial inimigo. Possuir uma capacidade de segundo ataque é fundamental para a dissuasão mútua.
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