Israel aloca US$ 1,5 bi para possível ataque às instalações nucleares do Irã, diz mídia

© Foto / Força de Defesa de IsraelO chefe do Estado-Maior da IDF, Aviv Kohavi (à esquerda) comprimenta o general Shlomi Binder, durante exercício de simulação, 10 de fevereiro de 2021
O chefe do Estado-Maior da IDF, Aviv Kohavi (à esquerda) comprimenta o general Shlomi Binder, durante exercício de simulação, 10 de fevereiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.10.2021
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O orçamento inclui dinheiro para uma variedade de aeronaves, drones de inteligência e munições específicas necessárias para tal operação, que precisariam atingir instalações subterrâneas fortemente protegidas.
Nesta segunda-feira (18), a mídia israelense informou que as autoridades do país aprovaram um orçamento de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8,22 bilhões) para preparar o Exército para um possível ataque contra o programa nuclear do Irã.
As notícias surgem pouco depois das declarações da Força Aérea dos EUA que a nova bomba "demolidora de bunkers" GBU-72 Advanced 5K Penetrator tinha passado por um teste bem-sucedido. Segundo mídia israelense, a bomba de 2.260 kg poderia ser usada para atingir instalações nucleares do Irã.
Jornal Times of Israel informou, citando relatos do Canal 12, que a GBU-72 foi projetada para ser transportada por um caça ou bombardeiro estratégico e Israel tem falta de bombardeiros capazes de transportar os enormes "demolidores de bunkers" existentes no arsenal dos EUA.
De acordo com informações, o teste dos EUA foi provavelmente baseado na experiência de Israel em destruir a rede de túneis subterrâneos do grupo militante palestino Hamas em Gaza durante o conflito de maio deste ano.
Segundo disse Aviv Kohavi, o chefe de Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), em entrevista ao portal Walla News, Israel "acelerou muito" os preparativos para medidas contra o programa nuclear do Irã.
Alegadamente, Kohavi havia afirmado que uma grande parte do aumento previamente acordado no orçamento de defesa foi destinado para este fim, notando que essa era uma tarefa difícil que exigia mais inteligência, capacidade operacional e armamentos.
No início deste ano, Kohavi afirmou que as FDI estavam desenvolvendo novos "planos operacionais" para um poderoso ataque militar, e em agosto ele declarou que o progresso nuclear do Irã estimulou as FDI a "acelerar seus planos operacionais" com um novo orçamento, disse a mídia israelense.
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