Capital do norte da Etiópia é atingida por ataque aéreo, diz mídia

© AFP 2023 / Yasuyoshi ChibaMilitares carregam um soldado ferido até o Centro de Reabilitação de Mekele, capital da região de Tigré, Etiópia
Militares carregam um soldado ferido até o Centro de Reabilitação de Mekele, capital da região de Tigré, Etiópia - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2021
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Mekelle, capital da região de Tigré, no norte da Etiópia, foi atingida por um ataque aéreo, segundo a emissora estatal.
A emissora, controlada pela Frente de Libertação do Povo de Tigré reportou que diversos civis ficaram feridos em decorrência dos ataques aéreos.
O porta-voz do primeiro-ministro etíope, Billene Seyoum, não respondeu imediatamente aos pedidos para comentar os supostos ataques aéreos, segundo a Reuters. 
Em junho, os rebeldes das Forças de Defesa de Tigré (TDF, na sigla em inglês), lançaram uma grande ofensiva na capital da região, Mekele.
© AP Photo / Ben CurtisSoldados do governo etíope viajam em uma estrada perto de Agula, ao norte de Mekele, na região de Tigré, no norte da Etiópia. Foto de arquivo
Soldados do governo etíope viajam por estrada perto de Agula, ao norte de Mekele, na região do Tigré, no norte da Etiópia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Soldados do governo etíope viajam em uma estrada perto de Agula, ao norte de Mekele, na região de Tigré, no norte da Etiópia. Foto de arquivo
O conflito militar é consequência da estrutura política da Etiópia, de acordo com especialistas. De 1991 a 2019, a Etiópia foi governada pela coalizão Frente Democrática Revolucionária dos Povos Etíopes (FDRPE), onde cada partido representava diferentes grupos étnicos. Tradicionalmente, a Frente Popular para a Libertação de Tigré (FPLT) tinha o papel de líder na coalizão.
Com a chegada de Abiy Ahmed ao poder, em 2018, o primeiro-ministro alterou a composição do governo, extinguindo a FDRPE. A Frente Popular de Libertação de Tigré, todavia, não concordou e ocorreu então uma divisão entre a Frente e o restante governo da Etiópia.
Em novembro de 2020, o primeiro-ministro etíope enviou tropas para derrubar a liderança regional dissidente e prometeu uma vitória rápida, mas os combates intensos persistem em toda a região.
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