Alegada postagem do ELP afirma necessidade de 'guerra popular' contra CIA na China

© REUTERS / Larry DowningCIA
CIA - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2021
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Na semana passada, a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) anunciou publicamente que estava criando uma nova unidade especial para monitorar a China, tendo o diretor da agência, William Burns, chamando o gigante asiático de maior "ameaça geopolítica" para os EUA neste século.
Por sua vez, o jornal das Forças Armadas chinesas apelou para uma "guerra popular" contra a expansão das operações da CIA no país.
O jornal South China Morning Post, com sede em Hong Kong, relatou os comentários de uma postagem em uma conta nas redes sociais, "monitorada" pelo Exército de Libertação Popular (ELP) da China, em resposta à criação da nova unidade anti-Pequim pela CIA.
Segundo consta na mídia, a postagem dizia que era necessária uma "guerra popular" para combater a agência de espionagem dos EUA e "tornar impossível para os espiões operarem e se esconderem".
Leon Panetta, ex-diretor da CIA e ex-secretário de Defesa da administração de Barack Obama, deu as boas-vindas à formação dessa unidade.
"Não há dúvida de que precisamos realmente de muito melhor inteligência sobre o que a China está fazendo. A China continua sendo um alvo muito difícil de penetrar, e por isso a criação desse centro para estabelecer um foco real na China faz sentido", explicou Panetta, citado pelo Politico.
Sabendo isso, durante sua conversa com a emissora de notícias internacionais chinesa CGTN na semana passada, o vice-ministro das Relações Exteriores chinês, Le Yucheng, disse ter dúvidas sobre a promessa do presidente norte-americano, Joe Biden, de não "buscar uma nova Guerra Fria" com Pequim.
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