Kim Jong-un condena hostilidade e práticas políticas dos EUA contra Pyongyang

© REUTERS / KCNALíder norte-coreano Kim Jong-un durante seu discurso na sessão da Assembleia Popular Suprema, Pyongyang, 30 de setembro de 2021
Líder norte-coreano Kim Jong-un durante seu discurso na sessão da Assembleia Popular Suprema, Pyongyang, 30 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2021
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Além disso, o líder norte-coreano apontou que as políticas norte-americanas na região provocam tensões, e considera que os desenvolvimentos militares por parte da Coreia do Sul estão "destruindo" o equilíbrio na península.
Nesta terça-feira (12), Kim Jong-un se pronunciou contra os EUA, assegurando que não há motivos para acreditar que o comportamento de Washington perante Pyongyang não seja hostil.
"Os EUA afirmam frequentemente não serem hostis ao nosso país, porém não há nenhum fundamento do comportamento para acreditar que não o sejam", ressaltou o líder norte-coreano em discurso citado pela Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA, na sigla em inglês).
Além disso, ele apontou que as políticas norte-americanas na região apenas provocam tensões, e considera que os desenvolvimentos militares por parte da Coreia do Sul estão "destruindo" o equilíbrio na península.
Neste sentido, Kim classificou Seul de "hipócrita" e afirmou que o país vizinho recorre a "padrões duplos" para melhorar suas capacidades de guerra, ao mesmo tempo que insiste na necessidade de "paz, cooperação e prosperidade".
O líder norte-coreano assegurou que Pyongyang responderá com "ações duras" caso a Coreia do Sul continue violando seus direitos de autodefesa.
"Nosso inimigo é a própria guerra, não um determinado país ou forças como a Coreia do Sul e os EUA. Porém, nossos esforços externos pela paz não significam que renunciaremos a nossos direitos de autodefesa", afirma Kim citado pela agência de notícias Yonhap.
"Não estamos discutindo sobre a guerra com ninguém, mas para prevenir a própria guerra, e aumentar literalmente a dissuasão da guerra para a proteção da soberania nacional", adicionou.
As afirmações do líder norte-coreano surgiram após Washington confirmar sua disponibilidade em manter o diálogo com Pyongyang "sem condições prévias".
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