López Obrador acusa empresas estrangeiras de contrabandearem combustível no México

© REUTERS / HENRY ROMEROO presidente do México, Andres Manuel López Obrador, mostra sua carteira de vacinação após receber a primeira dose da vacina da AstraZeneca contra a COVID-19 no Palácio Nacional da Cidade do México, México, em 20 de abril de 2021
O presidente do México, Andres Manuel López Obrador, mostra sua carteira de vacinação após receber a primeira dose da vacina da AstraZeneca contra a COVID-19 no Palácio Nacional da Cidade do México, México, em 20 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 11.10.2021
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O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, acusou nesta segunda-feira (11) empresas estrangeiras de renome de se envolverem no que ele descreveu como "contrabando de combustível", nomeando a empresa global de energia Trafigura como um exemplo desta prática.
Os comentários de Obrador iniciam, possivelmente, um novo capítulo sobre uma imensa teia de corrupção praticada por alguns dos maiores comerciantes de energia do mundo em vários países da América Latina.
"Descobrimos que algumas dessas famosas empresas estrangeiras estavam transportando combustível contrabandeado, e a licença de importação da Trafigura foi suspensa", informou o presidente do México sem dar mais detalhes em uma coletiva de imprensa, citado pela agência Reuters.
López Obrador disse que o gabinete do procurador-geral está investigando o caso.
No mês passado, o Ministério da Energia do México afirmou que quatro licenças de importação de combustível da Trafigura estavam em processo de cancelamento, enquanto uma havia expirado. Até agora, a empresa não respondeu a um pedido de comentários, segundo a mídia.
No entanto, a Trafigura disse anteriormente que as suspensões em questão não eram válidas, e que estava seguindo as leis e regulamentos dos países onde opera.
O México também está sondando a Vitol, maior comerciante independente de energia do mundo, sobre "irregularidades" na documentação de seus produtos petrolíferos refinados que entram no México, o que poderia levar a acusações criminais de sonegação fiscal.
A Vitol negou qualquer irregularidade, dizendo que as alegações datam de alguns anos atrás e estão relacionadas a importações classificadas por outra empresa com a qual trabalhou.
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