Biden assina projeto de lei para indenizar norte-americanos afetados pela 'síndrome de Havana'

© REUTERS / Kevin Lamarque/Foto de arquivoO presidente dos EUA, Joe Biden, em New London, Connecticut, nos EUA, no dia 19 de maio de 2021
O presidente dos EUA, Joe Biden, em New London, Connecticut, nos EUA, no dia 19 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 08.10.2021
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A Câmara dos Representantes dos EUA já havia aprovado legislação para compensar funcionários da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos EUA e diplomatas afetados pela chamada "síndrome de Havana".
O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nesta sexta-feira (8) que sancionou uma medida que prevê uma indenização ao corpo diplomático norte-americano cuja saúde tenha sido afetada pela síndrome de Havana.
"Hoje, tive o prazer de assinar a Lei HAVANA como lei para garantir que estamos fazendo o nosso melhor para atender aos funcionários do governo dos EUA que sofreram incidentes de saúde anômalos", lê-se no comunicado do presidente norte-americano.
Anteriormente, a Câmara dos EUA aprovou, por unanimidade, uma legislação para compensar empregados da CIA e diplomatas afetados pela anomalia enquanto serviam em Cuba, China e outros lugares.

Casos ao redor do mundo

Diplomatas norte-americanos foram diagnosticados com a síndrome de Havana pela primeira vez em Cuba em 2016 e depois na China em 2018. Os diplomatas disseram ter ouvido sons penetrantes que causaram efeitos colaterais a longo prazo.
Desde então, houve rumores de que afetou autoridades norte-americanas também na Rússia, Áustria e até mesmo em Washington. Mais de 200 funcionários dos EUA, em todo o mundo, se queixaram dos sintomas que caracterizam a síndrome de Havana: dores de cabeça, perda de audição e problemas de memória.
Em setembro, um agente da CIA, que viajou à Índia nesse mês com o chefe da entidade, William Burns, relatou sintomas consistentes com a síndrome de Havana. O funcionário, que não teve a identificada revelada, supostamente teve que receber assistência médica.
"Os funcionários que vão para o exterior estão preocupados sobre se eles ou suas famílias estão em risco. Isso é totalmente compreensível e gostaria que tivéssemos mais respostas para você. Continuaremos buscando respostas, faremos o possível para proteger nosso povo e garantir que todos recebem os cuidados e o tratamento de que precisam", afirmou Blinken na ocasião.
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