Anticorpos em vacinados com Pfizer e AstraZeneca caem abruptamente após alguns meses, diz estudo

© REUTERS / Dado RuvicVacina da AstraZeneca sobre a bandeira da União Europeia, 24 de março de 2021
Vacina da AstraZeneca sobre a bandeira da União Europeia, 24 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 30.09.2021
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Taxa de anticorpos entre as pessoas completamente vacinadas cai mais rápido do que os pesquisadores pensavam antes, conforme conclusões de amplo estudo realizado na Suécia.
No total, mais de 2.000 funcionários de saúde foram incluídos na pesquisa, cujo objetivo era saber mais sobre a imunidade após a COVID-19 e o efeito de vacinação, em particular, o tempo que a imunidade permanece.
Para as pessoas vacinadas com a Pfizer e que não tinham sido infectadas com a COVID-19, os níveis de anticorpos se reduziram a metade após três meses. Depois de sete meses, só 15% das taxas iniciais permaneceram – um declínio de 85%, relatou a emissora sueca SVT.
Como o pessoal que recebeu a vacina AstraZeneca recebeu a vacina de reforço mais tarde, os pesquisadores só puderam acompanhar estas pessoas por três meses. No entanto, o declínio foi ainda mais acentuado. Após apenas três meses, as pessoas vacinadas contra a AstraZeneca tinham apenas um quinto dos níveis de anticorpos dos vacinados com a Pfizer.
"Os baixos níveis significam que podemos ter uma maior propagação [da infecção], mesmo em grupos vacinados, e isso pode ter consequências para nossos idosos. Isso é preocupante e indica que os idosos e frágeis devem receber uma terceira dose de reforço o mais cedo possível", disse a líder do estudo, Charlotte Thalin.
A emissora descreveu as novas conclusões como um elemento para entender o "mistério" por que a Suécia e outros países altamente vacinados estão agora vendo mais e mais infecções, mesmo entre os que foram vacinados com duas doses.
© REUTERS / Dado RuvicFrascos com rótulos das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna contra o SARS-CoV-2 em 19 de março de 2021
Frascos com rótulos das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna contra o SARS-CoV-2 em 19 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Frascos com rótulos das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna contra o SARS-CoV-2 em 19 de março de 2021
Conforme explica Charlotte Thalin, nosso sistema imune "também contém células de memória que complementam rapidamente os níveis de anticorpos quando estamos expostos ao vírus e não sabemos exatamente onde está o limite para ficarmos infectados ou doentes".
A Suécia, com mais de 10 milhões de habitantes, já vacinou mais de 63% de sua população. Famosa por não introduzir quaisquer isolamentos mesmo no auge da pandemia, ao contrário de seus vizinhos, o país cancelou ontem (29) as últimas restrições em seu território.
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