Ocupação da Síria pela Turquia deve terminar, afirma chanceler sírio

© AP Photo / Ugur CanTanque da Turquia perto da cidade de Manbij, no nordeste da Síria, em 15 de outubro de 2019, após a retirada das forças norte-americanas da região
Tanque da Turquia perto da cidade de Manbij, no nordeste da Síria, em 15 de outubro de 2019, após a retirada das forças norte-americanas da região  - Sputnik Brasil, 1920, 23.09.2021
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O ministro de Relações Exteriores da Síria, Faisal Mekdad, disse em entrevista à Sputnik nesta quarta-feira (22) que Damasco considera a presença militar da Turquia no seu país um ato de ocupação e que Ancara deve retirar imediatamente suas forças.
Mekdad ressaltou que as tropas turcas devem abandonar os territórios disputados, já que a Síria considera a sua presença uma violação de seus direitos.
"A principal razão para isso [a escalada na região de Idlib] é a ocupação turca e o apoio prestado pela Turquia aos grupos terroristas", afirmou o chanceler sírio.
"A Turquia deve se retirar imediatamente e a comunidade internacional deve apoiar os esforços sírios na libertação dos territórios ocupados no norte do país", acrescentou.
© Sputnik / Basel ShartouhPortão de entrada de um dos postos de observação militar instalados pela Turquia em Idlib, na Síria
Portão de entrada de um dos postos de observação militar instalados pela Turquia em Idlib, na Síria - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Portão de entrada de um dos postos de observação militar instalados pela Turquia em Idlib, na Síria
Ele afirmou que a escalada em Idlib foi causada pela presença turca na região e o seu apoio aos grupos islamistas.
Não obstante a posição síria, a Turquia decidiu recentemente enviar tropas adicionais para o noroeste da Síria antes de uma reunião de autoridades turcas e líderes da Rússia e do Irã, marcada para a próxima semana.
Em agosto de 2016, a Turquia lançou no norte da Síria a operação Escudo do Eufrates, oficialmente para expulsar desta zona o Daesh (organização terrorista, proibida na Rússia e em vários outros países) e os combatentes das Forças Democráticas da Síria (FDS), que são consideradas por Ancara um ramo sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
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