Cientistas obtêm FOTO mais detalhada da Lua feita pelo maior radiotelescópio orientável do mundo

© Foto / Pixabay / PoncianoImagem da Lua
Imagem da Lua - Sputnik Brasil, 1920, 22.09.2021
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O Observatório Nacional de Radioastronomia (NRAO, na sigla em inglês) dos EUA publicou uma foto da cratera lunar Tycho com uma resolução de cinco metros por cinco metros. É a imagem mais detalhada até agora feita pelo Observatório de Green Bank (GBT, na sigla em inglês), localizado nos EUA.
O GBT, que é o maior radiotelescópio orientável do mundo, foi equipado no fim de 2020 com uma nova tecnologia desenvolvida por uma divisão da empresa de defesa Raytheon.
O GBT, junto com o sistema de radiotelescópios VLBA (Very Long Baseline Array em inglês), localizado em todo o território dos EUA, captou várias áreas da superfície da Lua, incluindo a cratera Tycho e o lugar de pouso das espaçonaves da NASA no âmbito do Programa Apollo.
Após processamento dos resultados, os cientistas obtiveram a imagem mais detalhada da superfície da Lua feita desde a Terra. A imagem tem 1,4 bilhão de pixels e resolução de cinco metros por cinco metros.
CC BY 3.0 / NRAO / GBO / Raytheon / NSF / AUI / Imagem processada da cratera Tycho na Lua com resolução de cinco metros por cinco metros. A imagem mostra uma área de 200 por 175 quilômetros
Imagem processada da cratera Tycho na Lua com resolução de cinco metros por cinco metros. A imagem mostra uma área de 200 por 175 quilômetros - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Imagem processada da cratera Tycho na Lua com resolução de cinco metros por cinco metros. A imagem mostra uma área de 200 por 175 quilômetros
"É a maior imagem de radar de abertura sintética que produzimos até agora com ajuda de nossos parceiros da Raytheon", disse o diretor do NRAO, Tony Beasley.
"Embora haja mais trabalho pela frente para melhorar essas imagens, estamos animados por compartilhar esta imagem incrível com o público, e estamos ansiosos para compartilhar mais imagens deste projeto em um futuro próximo", adicionou.
Os dados necessários para fazer estas imagens nunca antes foram registrados de tal distância. Além disso, ainda há dez anos teria demorado meses para processar pelo menos uma imagem.
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