Pyongyang afirma que novo SLBM sul-coreano é 'limitado e insignificante', segundo mídia

© AP Photo / Ahn Young-joonSubmarino Ahn Jung Geun próximo ao porto de Busan, na Coreia do Sul
Submarino Ahn Jung Geun próximo ao porto de Busan, na Coreia do Sul - Sputnik Brasil, 1920, 20.09.2021
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Nesta segunda-feira (20), a Coreia do Norte questionou as capacidades do novo míssil balístico lançado de submarino (SLBM, na sigla em inglês) da Coreia do Sul.
De acordo com a agência de notícias Yonhap, os norte-coreanos acreditam que o novo SLBM sul-coreano não passa de uma arma "limitada e insignificante" que não pode servir para conduzir um ataque eficiente.
Jang Chang-ha, chefe da Academia de Ciência da Defesa Nacional, afirmou à agência de notícias KCNA que as imagens do novo míssil sul-coreano mostraram uma "arma malfeita", que não tem ao menos a forma de um SLBM.
"Em uma palavra, isso deveria ser chamado de trabalho malfeito [...] Se isso for de fato um SLBM, seria algo limitado e insignificante", afirmou.
Jang também afirmou que a arma sul-coreana não alcançou uma fase em que tivesse importância estratégica e tática.
"O Sul [Coreia do Sul] está entusiasmado para melhorar os sistemas de armas submarinas avisando claramente que intensificou a tensão militar na península Coreana [...] E ao mesmo tempo, aumenta nossa conscientização e nos mostra claramente o que devemos fazer", enfatizou.
No dia 15, a Coreia do Sul testou com sucesso um míssil balístico lançado de submarino de fabricação nacional.
A Coreia do Sul se tornou assim, segundo a agência, o sétimo país do mundo a ter conseguido construir seu próprio míssil lançado de submarinos. Os países que possuem SLBM são os EUA, Rússia, China, Reino Unido, Índia e Coreia do Norte. Todos esses países têm arsenais nucleares, cujas ogivas são geralmente usadas para armar tais mísseis.
Anteriormente, o Ministério da Defesa sul-coreano anunciou o programa de defesa para 2022-2026, informando sobre o desenvolvimento de novos mísseis "com poder de destruição significativamente reforçado". O ministério disse que os novos mísseis serão capazes de destruir túneis e prédios inimigos com alta precisão.
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