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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quinta-feira, 16 de setembro

© AP Photo / Andrew HarnikPresidente americano Joe Biden no encontro virtual com o premiê australiano Scott Morrison, à direita na tela, e o premiê britânico Boris Johnson, Casa Branca, 15 de setembro de 2021
Presidente americano Joe Biden no encontro virtual com o premiê australiano Scott Morrison, à direita na tela, e o premiê britânico Boris Johnson, Casa Branca, 15 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 16.09.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta quinta-feira (16), marcada pelo seminário com participação dos ex-presidentes do Brasil, pelo pacto trilateral Austrália-EUA-Reino Unido e pela remodelação do governo de Boris Johnson.

COVID-19 no Brasil: 2 casos da cepa Mu em Ceará; intervalo de 12 semanas mantido para a AstraZeneca

Nesta quarta-feira (15), o Ceará registrou os primeiros dois casos da cepa Mu do coronavírus, originalmente detectada na Colômbia. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, são duas mulheres, de 45 e 47 anos de idade, que moram em Fortaleza e que viajaram a este país. Ambas, no entanto, tomaram uma dose da vacina anti-COVID-19. A OMS ainda não considera a variante Mu uma cepa preocupante, ao contrário da Alfa, Beta, Gama e Delta. Além disso, na noite de ontem (15), o Ministério da Saúde confirmou a intenção de manter o intervalo de 12 semanas para aplicação da segunda dose do imunizante da AstraZeneca, contrariando a previsão de adoção de oito semanas. O anúncio foi feito logo após o ministro da pasta, Marcelo Queiroga, falar de "excesso de vacinas" no Brasil e defender o sucesso da campanha de vacinação. Ainda assim, ao menos seis estados registram falta do imunizante para a segunda dose. Também na quarta (15), o Instituto Butantan entregou o último lote da vacina CoronaVac de 5,1 milhões de doses, finalizando assim as entregas previstas em contratos com o governo. No total, foram enviados 100 milhões de doses. Entretanto, o Brasil confirmou mais 793 mortes e 14.532 casos de COVID-19, totalizando 588.640 óbitos e 21.032.268 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
© Folhapress / Aloisio Mauricio /FotoarenaInstituto Butantan, 15 de setembro de 2021
Instituto Butantan, 15 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Instituto Butantan, 15 de setembro de 2021

Ex-presidentes Sarney, FHC e Temer participam do seminário 'Crise Institucional e Democracia'

Em um seminário realizado nesta quarta-feira (15), os ex-presidentes brasileiros José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer defenderam que o diálogo é o melhor caminho para preservar a democracia. O debate foi parte do evento "Um rumo novo para o Brasil", organizado pelos partidos MDB, PSDB, DEM e Cidadania. Durante o evento, José Sarney defendeu o parlamentarismo como o sistema político a ser adotado no Brasil. Por sua vez, Fernando Henrique Cardoso acentuou que o diálogo democrático não pode ser impedido pelas diferenças partidárias e que é preciso reafirmar a crença no sistema democrático, já que a estabilidade política não é algo garantido. O ex-presidente Temer constatou, por sua parte, que, em política, "só não recua quem é ditador". Ele também ressaltou que a lei principal do país é baseada na ideia da paz e na igualdade dos cidadãos, mas no momento há uma "criminalização do diálogo", sendo isso um obstáculo para a solução dos problemas na sociedade brasileira.
© Folhapress / Bruno SantosO governador de São Paulo, João Doria, recebe os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e, no vídeo, Michel Temer e José Sarney, São Paulo, 31 de julho de 2021
O governador de São Paulo, João Doria, recebe os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e, no vídeo, Michel Temer e José Sarney, São Paulo, 31 de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
O governador de São Paulo, João Doria, recebe os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e, no vídeo, Michel Temer e José Sarney, São Paulo, 31 de julho de 2021

Austrália vai criar frota de submarinos nucleares junto com EUA e Reino Unido

Os EUA, Reino Unido e Austrália entraram em um pacto de defesa destinado a reforçar a sua cooperação contra desafios mútuos na região do Indo-Pacífico, disse na quarta-feira (15) o presidente americano Joe Biden durante coletiva de imprensa conjunta com o premiê britânico Boris Johnson e o primeiro-ministro australiano Scott Morrison: "Precisamos de ser capazes de lidar com o atual ambiente estratégico da região e como este pode evoluir". A recém-criada parceria Austrália-Reino Unido-EUA (AUKUS, na sigla em inglês) lança uma iniciativa de 18 meses para aprofundar a cooperação e as capacidades defensivas na região. Morrison detalhou que a primeira grande iniciativa do pacto trilateral será a entrega de uma frota de submarinos de propulsão nuclear para a Austrália. No entanto, ele sublinhou que a Austrália não pretende adquirir armas nucleares ou estabelecer uma capacidade nuclear civil. Biden, por sua vez, esclareceu que a referida frota de submarinos não terá armas nucleares, mas sim convencionais, possuindo apenas propulsão nuclear. No mesmo dia (15), uma personalidade oficial sênior da administração Biden disse aos jornalistas que o pacto de defesa não é voltado contra qualquer país específico, mas sim destinado a fazer avançar os interesses estratégicos dos parceiros e promover a estabilidade no Indo-Pacífico. "Eu acho que será uma oportunidade para cada um deles definir a sua visão para o futuro e indicar o lançamento deste esforço de 18 meses".
© REUTERS / AAP/Mick TsikasChefe das Forças Armadas da Austrália, general Angus Campbell, e o premiê Scott Morrison durante coletiva de imprensa no Parlamento, Canberra, Austrália, 16 de setembro de 2021
Chefe das Forças Armadas da Austrália, general Angus Campbell, e o premiê Scott Morrison durante coletiva de imprensa no Parlamento, Canberra, Austrália, 16 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Chefe das Forças Armadas da Austrália, general Angus Campbell, e o premiê Scott Morrison durante coletiva de imprensa no Parlamento, Canberra, Austrália, 16 de setembro de 2021

Boris Johnson reorganiza sua equipe no Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, remodelou nesta quarta-feira (15) seu governo com a nomeação da primeira mulher conservadora para o cargo de chanceler, enquanto instava os ministros a porem mãos à obra para combater a desigualdade econômica após a pandemia. A substituição de Dominic Raab pela ex-ministra do Comércio Liz Tuss no Ministério das Relações Exteriores deixou clara a razão da remodelação: afastar aqueles ministros cujos erros abalaram o governo e promover aqueles que têm tentado evitar a crise. "O gabinete que nomeei hoje trabalhará incansavelmente para unir e nivelar todo o país. Recuperaremos melhor da pandemia e cumpriremos suas prioridades", escreveu Johnson no Twitter. "Agora vamos ao trabalho." O ministro das Finanças, Rishi Sunak, continua em seu posto, tal como o ministro do Brexit, David Frost. O predecessor de Truss, Raab, que enfrentava pedidos de demissão desde que foi de férias para Creta enquanto o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) tomava o poder no Afeganistão, foi rebaixado ao Ministério da Justiça. Para suavizar o golpe, Raab também foi nomeado vice-primeiro-ministro. Michael Gove, considerado uma peça-chave no governo Johnson, foi transferido para a Habitação no Escritório do Gabinete. Gove foi substituído por Stephen Barclay, ex-ministro do Brexit. O jornal The Guardian classifica a remodelação do governo britânico de "cruel" e destinada "a se livrar dos ministros fracassados".
© AP Photo / Alberto PezzaliPrimeiro-ministro britânico Boris Johnson deixa sua residência e se dirige para a sessão semanal de questões ao Parlamento, Londres, 15 de setembro de 2021
Primeiro-ministro britânico Boris Johnson deixa sua residência e se dirige para a sessão semanal de questões ao Parlamento, Londres, 15 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Primeiro-ministro britânico Boris Johnson deixa sua residência e se dirige para a sessão semanal de questões ao Parlamento, Londres, 15 de setembro de 2021

Chanceler alemã Merkel e presidente Macron se reúnem em Paris

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Emmanuel Macron, têm hoje um almoço de trabalho na capital francesa. As conversas devem se centrar em "questões internacionais urgentes, principalmente o Afeganistão, bem como na política europeia". De acordo com relatos das mídias alemãs, que citam fontes no Palácio do Eliseu, além da situação afegã, os dois líderes vão abordar a questão da região do Sahel na África, onde militares alemães e franceses estão envolvidos em operações contra grupos terroristas. Um outro tema possível de conversa será a presidência francesa do Conselho da Europa, desde janeiro do ano que vem. A anterior reunião bilateral entre Merkel e Macron ocorreu em junho, na véspera da cúpula da UE. Naquele encontro, os líderes dos dois países propuseram uma iniciativa de diálogo da União Europeia com a Rússia, mas não obtiveram apoio unânime da cúpula. A visita de Merkel a Paris ocorre 10 dias antes das eleições ao Bundestag, após as quais a Alemanha terá um novo, ou nova, chanceler. Mesmo assim, o gabinete alemão não disse que a reunião de hoje (16) seja a última visita de trabalho de Merkel como chanceler alemã. Em teoria, se as conversações sobre a formação de uma coalizão governante na Alemanha se arrastarem, Merkel poderá permanecer no cargo por mais alguns meses.
© REUTERS / Annkathrin WeisBiscoitos de maçapão representando a chanceler alemã Angela Merkel feitos por um confeiteiro alemão antes das eleições ao Bundestag, Alemanha, 14 de setembro de 2021
Biscoitos de maçapão representando a chanceler alemã Angela Merkel feitos por um confeiteiro alemão antes das eleições ao Bundestag, Alemanha, 14 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Biscoitos de maçapão representando a chanceler alemã Angela Merkel feitos por um confeiteiro alemão antes das eleições ao Bundestag, Alemanha, 14 de setembro de 2021

Terremoto atinge sudoeste da China, deixando 3 mortos e 60 feridos

Três pessoas morreram e mais 60 ficaram feridas quando um terremoto atingiu o sudoeste da China nesta quinta-feira (16), desencadeando o segundo nível mais elevado de resposta de emergência por parte dos socorristas na província de Sichuan. Além disso, o desastre natural destruiu 35 casas e resultou na evacuação de cerca de 7.000 pessoas, relatou o jornal Global Times. De acordo com o Centro Sismológico Europeu-Mediterrâneo, o terremoto foi registrado na noite desta quarta-feira (15). O epicentro estava localizado a uma profundidade de 40 quilómetros, 50 quilómetros a nordeste da cidade de Neijiang. Várias linhas de eletricidade foram interrompidas e 62.000 famílias foram atingidas por cortes de energia, segundo o governo da província. O Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que, segundo avaliações preliminares, "é provável que haja danos significativos e que o desastre seja potencialmente generalizado".
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