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Ex-agentes da inteligência dos EUA admitem ter hackeado redes norte-americanas para Emirados Árabes
Ex-agentes da inteligência dos EUA admitem ter hackeado redes norte-americanas para Emirados Árabes
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Três ex-agentes da inteligência dos EUA que trabalharam como espiões cibernéticos para os Emirados Árabes Unidos (EAU) admitiram ter violado as leis de hacking... 15.09.2021, Sputnik Brasil
2021-09-15T04:55-0300
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Os ex-agentes - Marc Baier, Ryan Adams e Daniel Gericke – fizeram parte de uma unidade clandestina chamada Projeto Raven, que ajudou os EAU a espionar seus inimigos, relatada pela primeira vez pela Reuters.Os três homens admitiram ter invadido as redes de computadores dos Estados Unidos e ter exportado ferramentas sofisticadas de intrusão cibernética sem obter a permissão necessária do governo norte-americano, segundo documentos divulgados na terça-feira (14) pelo tribunal federal dos EUA em Washington.Os homens disseram acreditar que estavam seguindo a lei porque os superiores lhes prometeram que o governo dos Estados Unidos havia aprovado o trabalho.Baier, Adams e Gericke admitiram ter implantado uma arma cibernética sofisticada chamada de Karma que permitiu aos Emirados Árabes Unidos hackear os iPhones da Apple sem a necessidade de que o alvo de hackeamento clicasse em links, de acordo com documentos do tribunal.Uma investigação da Reuters revelou que a equipe invadiu as contas de ativistas de direitos humanos, jornalistas e governos rivais. Mais tarde, alguns dos ativistas foram torturados pelas forças de segurança dos EAU, conforme a mídia.
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Ex-agentes da inteligência dos EUA admitem ter hackeado redes norte-americanas para Emirados Árabes
04:55 15.09.2021 (atualizado: 05:47 14.12.2021) Três ex-agentes da inteligência dos EUA que trabalharam como espiões cibernéticos para os Emirados Árabes Unidos (EAU) admitiram ter violado as leis de hacking e as proibições norte-americanas de venda de tecnologia militar sensível.
Os ex-agentes - Marc Baier, Ryan Adams e Daniel Gericke – fizeram parte de uma unidade clandestina chamada Projeto Raven, que ajudou os EAU a espionar seus inimigos,
relatada pela primeira vez pela Reuters.
Os três homens admitiram ter invadido as redes de computadores dos Estados Unidos e ter exportado ferramentas sofisticadas de intrusão cibernética sem obter a permissão necessária do governo norte-americano,
segundo documentos divulgados na terça-feira (14) pelo tribunal federal dos EUA em Washington.
No âmbito do acordo com as autoridades federais para evitar um processo judicial, os ex-agentes da inteligência concordaram em pagar um total de US$ 1,69 milhão (R$ 8,8 milhões) e nunca mais buscar uma autorização de segurança dos EUA, uma exigência para empregos que impliquem acesso a segredos de segurança nacional.
Os homens disseram acreditar que estavam seguindo a lei porque os superiores lhes prometeram que o governo dos Estados Unidos havia aprovado o trabalho.
Baier, Adams e Gericke admitiram ter implantado uma
arma cibernética sofisticada chamada de Karma que permitiu aos Emirados Árabes Unidos
hackear os iPhones da Apple sem a necessidade de que o alvo de hackeamento clicasse em links, de acordo com documentos do tribunal.
"Os piratas informáticos a soldo e aqueles que de outra forma apoiam tais atividades, em violação das leis dos EUA, devem esperar plenamente ser processados por seu comportamento criminoso", segundo comunicado do vice-procurador-geral Mark J. Lesko da Divisão de Segurança Nacional do Departamento de Justiça.
Uma investigação da Reuters revelou que a equipe invadiu as contas de
ativistas de direitos humanos, jornalistas e governos rivais. Mais tarde, alguns dos ativistas foram torturados pelas forças de segurança dos EAU, conforme a mídia.