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Fux critica judialização e diz que STF só interfere em questões políticas quando é provocado

© Folhapress / Pedro Ladeira Luiz Fux almoça com empresários em SP e defende sua resposta a Bolsonaro, 10 de setembro de 2021
Luiz Fux almoça com empresários em SP e defende sua resposta a Bolsonaro, 10 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2021
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Para presidente do Supremo, "a grande virtude das Cortes constitucionais é a virtude passiva". Declarações do ministro vêm em momento tenso entre Executivo e Judiciário no Brasil.
Nesta terça-feira (14), em evento on-line, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, negou que haja, por parte da Corte, um processo sistêmico de judicialização de questões políticas no Brasil, de acordo com o Correio Braziliense.
"Eu, cada vez, mais me conscientizo de que a judicialização da política e das questões sociais são uma expressão absolutamente equivocada. Porque a jurisdição não é uma função que possa ser exercida de ofício, é uma função provocada", explicou o presidente da STF em evento virtual da Fundação Getulio Vargas.
A fala do ministro vem em um momento no qual o Supremo sofre ataques do presidente, Jair Bolsonaro, e de seus apoiadores, que discordam de decisões que têm resultado em inquéritos que investigam ameaças contra a democracia.
"Toda vez que o Supremo Tribunal Federal interfere em uma questão política, a realidade é que os políticos provocam a judicialização porque na arena própria não conseguem fazer vencer as suas pretensões", justificou.
© Foto / Fellipe Sampaio/Divulgação/STFO ministro Luiz Fux durante sessão do plenário virtual do Supremo Tribunal Federal.
O ministro Luiz Fux durante sessão do plenário virtual do Supremo Tribunal Federal. - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
O ministro Luiz Fux durante sessão do plenário virtual do Supremo Tribunal Federal.
Segundo a mídia, durante sua participação no evento, Fux falou sobre as mudanças sofridas pelo Estado brasileiro desde a década de 1990, quando houve um movimento relevante de desestatizações, e sobre questões técnicas que envolvem o exercício eficiente da regulação.
"A grande virtude das Cortes constitucionais é a virtude passiva. É decidir não decidir, devolver o problema para a esfera própria", pontuou.
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