Teto da dívida: secretária do Tesouro dos EUA avisa que governo pode ficar falido já em outubro

© AP Photo / Jacquelyn MartinJanet Yellen, primeira mulher nomeada para ser secretária do Tesouro dos Estados Unidos
Janet Yellen, primeira mulher nomeada para ser secretária do Tesouro dos Estados Unidos  - Sputnik Brasil, 1920, 08.09.2021
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O governo dos EUA poderia ficar falido já no próximo mês devido a suas dívidas, de acordo com a secretária do Departamento do Tesouro norte-americano, Janet Yellen.
"Dada esta incerteza, o Departamento do Tesouro não é capaz de oferecer uma estimativa específica de quanto tempo as medidas extraordinárias durarão [...] Entretanto, com base em nossas melhores e mais recentes informações, o resultado mais provável é que o dinheiro e as medidas extraordinárias se esgotarão durante o mês de outubro", declarou Yellen nesta quarta-feira (8).
A secretária tinha anunciado em agosto deste ano que o Departamento do Tesouro estava suspendendo totalmente, ou parcialmente, os investimentos no Fundo de Aposentadoria e Incapacidade do Serviço Público, no Fundo de Benefícios de Saúde para Aposentados do Serviço Postal, e em uma secção do Fundo de Aposentadoria dos Funcionários Federais, para liberar fundos adicionais para o serviço da dívida nacional.
Os investimentos mencionados eram flexíveis que poderiam ser feitos em seu devido tempo, sendo que outros secretários do Tesouro dos EUA também os suspenderam em momentos de emergência, sublinhou Yellen.
"Uma vez esgotadas todas as medidas e dinheiro disponíveis, os EUA seriam incapazes de cumprir suas obrigações pela primeira vez em nossa história", comentou a secretária.
As negociações sobre o teto da dívida entre os legisladores democratas, liderados pelo presidente Joe Biden, e seus rivais republicanos se arrastaram por meses, sem uma solução imediata. 
"Aprendemos com os impasses do limite de endividamento passado que esperar até o último minuto para suspender ou aumentar o limite de endividamento pode causar sérios danos às empresas e à confiança dos consumidores, aumentar os custos de empréstimos a curto prazo para os contribuintes, e impactar negativamente a classificação de crédito dos EUA", disse Yellen.
Por fim, ela instou o Congresso a proteger "a plena fé e o crédito" do país, e que agisse o mais rápido possível.
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