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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 7 de setembro

© AP Photo / Eraldo PeresApoiador do presidente Jair Bolsonaro na véspera das celebrações do Dia da Independência em Brasília, 6 de setembro de 2021
Apoiador do presidente Jair Bolsonaro na véspera das celebrações do Dia da Independência em Brasília, 6 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 07.09.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta terça-feira (7), marcada pelos atos em apoio de Jair Bolsonaro no Dia da Independência do país, pelo cancelamento da viagem de Donald Trump Jr. ao Brasil e pela publicação de um livro do presidente da Turquia Erdogan.

PE aplicou doses da CoronaVac de lotes interditados pela Anvisa

Desde junho, o estado de Pernambuco aplicou 1.380 doses da vacina CoronaVac de lotes interditados pela Anvisa. Eles foram produzidos em uma fábrica chinesa sem certificação brasileira. Conforme informou a Secretaria Estadual de Saúde, os pacientes vacinados por imunizante de lotes interditados serão acompanhados durante um mês para avaliação de possíveis eventos adversos. Além disso, o governo paulista iniciou, na segunda-feira (6), a aplicação de dose de reforço para idosos acima de 80 anos com 99% de doses da CoronaVac. O governo de São Paulo tomou a decisão apesar da orientação do Ministério da Saúde e da opinião de cientistas. Os especialistas priorizam a vacina da Pfizer para dose de reforço, se referindo aos resultados dos estudos que mostram uma resposta dez vezes superior na produção de anticorpos com um reforço da vacina Pfizer, na comparação com o do imunizante CoronaVac. Mesmo assim, no primeiro dia da campanha de reforço, 99,2% dos vacinados idosos acima de 90 anos tomaram CoronaVac e apenas 0,1% foram imunizados com Pfizer. Entretanto, o Brasil confirmou mais 296 mortes e 16.156 casos de COVID-19, totalizando 583.866 óbitos e 20.897.711 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
© Folhapress / Joel Silva /FotoarenaIdosos acima de 60 anos fazem fila em frente à Escola Municipal Maria Celina Walter de Assis, em Serrana, interior de São Paulo, 6 de setembro de 2021
Idosos acima de 60 anos fazem fila em frente à Escola Municipal Maria Celina Walter de Assis, em Serrana, interior de São Paulo, 6 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Idosos acima de 60 anos fazem fila em frente à Escola Municipal Maria Celina Walter de Assis, em Serrana, interior de São Paulo, 6 de setembro de 2021

Simpatizantes do presidente Bolsonaro invadem Esplanada dos Ministérios

Nesta segunda-feira (6), na véspera dos atos marcados para o feriado de 7 de setembro, os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro atravessaram o bloqueio feito pela Polícia Militar e invadiram a Esplanada dos Ministérios em Brasília. Segundo o Correio Braziliense, dezenas de apoiadores de Bolsonaro cercaram um policial, que acabou mostrando o revólver e pediu que eles se afastassem. Vários manifestantes pediram calma. O lado sul da Esplanada é tomado de caminhões, ônibus e carros de passeio, que a PM não conseguiu conter. Além disso, manifestantes pró-governo montaram acampamentos por todo o gramado da Esplanada. Muitos deles foram flagrados sem máscara de proteção, além da aglomeração. Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, acompanhou a manifestação, cercado por pessoas que o chamavam de "mito", a exemplo do pai. Espera-se que pelo menos 100 mil manifestantes se reúnam na Esplanada no feriado de 7 de setembro. A segurança da capital será reforçada, afirmou o governo do Distrito Federal, para evitar confrontos de grupos pró e contra governo. Enquanto isso, ontem (6) o ministro Alexandre de Moraes determinou prisão preventiva e busca contra envolvidos em organização e financiamento de atos antidemocráticos.
© AP Photo / Eraldo PeresMotorista de caminhão sentado em meio a caminhões no campo organizado pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, Brasília, 6 de setembro de 2021
Motorista de caminhão sentado em meio a caminhões no campo organizado pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, Brasília, 6 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Motorista de caminhão sentado em meio a caminhões no campo organizado pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, Brasília, 6 de setembro de 2021

Filho de Trump cancelou viagem ao Brasil para conferência conservadora Cpac

Donald Trump Jr., filho do ex-presidente dos Estados Unidos, planejava tirar uns dias de folga e caçar no Brasil após o evento conservador. Porém, tempestades nos EUA impediram que seu avião decolasse, o que levou ao cancelamento da viagem, informou o jornal Folha de São Paulo. Em vez disso, Trump Jr. falou à plateia da Cpac, Conferência de Ação Política Conservadora por videoconferência. Em seu discurso, o político atacou a China, a imprensa, grandes companhias de tecnologia e também o presidente Joe Biden. Mas, principalmente, ele enfatizou sua defesa da reeleição de Jair Bolsonaro em 2022. O evento ocorreu em Brasília e foi organizado para pré-candidatos da direita na eleição do ano que vem. A conferência foi concluída por uma palestra de Eduardo Bolsonaro, na qual ele apresentou um histórico da presença dos comunistas no Brasil, falou sobre a ameaça do "marxismo cultural" na imprensa e também justificou o golpe de 1964 como um movimento necessário para se desviar do caminho de Cuba.
© Folhapress / Wallace Martins/Futura PressDonald Trump Jr., filho do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante Congresso Conservador organizado por Eduardo Bolsonaro, 4 de setembro de 2021
Donald Trump Jr., filho do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante Congresso Conservador organizado por Eduardo Bolsonaro, 4 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Donald Trump Jr., filho do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante Congresso Conservador organizado por Eduardo Bolsonaro, 4 de setembro de 2021

Paquistão apela à comunidade internacional para diálogo com Afeganistão

O Paquistão insta que a comunidade global conduza o diálogo com Cabul, em vez de "colocar todo o fardo" apenas em Islamabad, disse à Sputnik o embaixador do Paquistão na Rússia, Shafqat Ali Khan. Em agosto, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que Islamabad "tem uma responsabilidade especial" pela situação no Afeganistão, "em parte devido à próxima relação do Paquistão com o Talibã [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países]". "Responsabilidade pelo Afeganistão, por exemplo, pelos refugiados, é uma responsabilidade coletiva da comunidade internacional. É impossível sobrecarregar um país para que tenha de encontrar uma solução ou para lidar com esta situação muito prolongada e difícil", disse Khan. O diplomata acrescentou que ele acredita que a comunidade internacional tem que "se envolver com Cabul" e com as promessas feitas pelo Talibã sobre a formação do governo afegão. "Essa é a maneira que você pode ter uma espécie de discussão aberta e, sabem, discussão sobre relações de cooperação e também para dar-lhes [aos talibãs] alguma esperança de que se vocês fizerem isso, [se] houver um governo cooperativo inclusivo, podemos trabalhar com vocês, nós podemos ajudar o Afeganistão. Você não pode ficar fora e colocar o fardo. Isso é ilógico", disse. Enquanto isso, o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, realizou conversações em Doha com o secretário de Estado dos EUA Antony Blinken e o secretário de Defesa Lloyd Austin, durante as quais eles discutiram esforços para fortalecer a segurança e a estabilidade no país centro-asiático.
© REUTERS / Akhtar SoomroMembros da Força Aérea do Paquistão seguram bandeiras durante cerimônia do Dia da Defesa do Paquistão, em Karachi, Paquistão, 6 de setembro de 2021
Membros da Força Aérea do Paquistão seguram bandeiras durante cerimônia do Dia da Defesa do Paquistão, em Karachi, Paquistão, 6 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Membros da Força Aérea do Paquistão seguram bandeiras durante cerimônia do Dia da Defesa do Paquistão, em Karachi, Paquistão, 6 de setembro de 2021

Erdogan publica livro sobre como criar 'mundo mais justo'

Nesta segunda-feira (6), chegou às prateleiras um livro da autoria do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, informou a Direção de Comunicação do presidente. O livro, intitulado "Um Mundo mais Justo é Possível", critica a ordem global existente e assume o que Erdogan vê como injustiça, discriminação e padrões duplos, personificados pelo núcleo de cinco nações do Conselho de Segurança da ONU. "Até que seja desenvolvido um sistema no qual o que está certo tem força e não o que tem força é que está certo, nós continuaremos proclamando: 'O mundo é maior do que cinco'", diz um trecho do livro. Erdogan afirma que instituições moldadas pelas "necessidades do passado" não podem resolver os problemas atuais, mas vão gerar novos. "Para um mundo mais justo, há uma necessidade para uma ordem global que dê esperança e confiança", diz o presidente da Turquia. O livro será traduzido para o inglês, árabe, alemão, francês, russo e espanhol, conforme a Presidência. Todas as receitas de suas vendas vão para a agência de gestão de emergência AFAD da Turquia.
© REUTERS / Serviço de imprensa presidencialPresidente turco Recep Tayyip Erdogan durante cerimônia do 99º aniversário do Dia da Vitória perto do mausoléu do fundador da Turquia Ataturk, Ancara, 30 de agosto de 2021
Presidente turco Recep Tayyip Erdogan durante cerimônia do 99º aniversário do Dia da Vitória perto do mausoléu do fundador da Turquia Ataturk, Ancara, 30 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Presidente turco Recep Tayyip Erdogan durante cerimônia do 99º aniversário do Dia da Vitória perto do mausoléu do fundador da Turquia Ataturk, Ancara, 30 de agosto de 2021

Kiev convida Washington para assinar acordo de zona de comércio livre

A Ucrânia convidou os Estados Unidos para assinar um acordo sobre zona de comércio livre e também levantou constantemente a questão de um regime de isenção de vistos para os cidadãos ucranianos, disse o chanceler ucraniano Dmytro Kuleba. "Temos uma iniciativa que propusemos aos americanos: esta é uma zona de comércio livre entre a Ucrânia e os Estados Unidos, porque queremos reforçar nossa economia. E nós todos percebemos que a fim de lutar você precisa de dinheiro, e você precisa ganhá-lo, graças ao fato de que você tem uma economia forte para criar reservas e depois as gastar em defesa", disse o chanceler em um programa da emissora ICTV. Além disso, acrescentou ele, "nós estamos constantemente levantando a questão da isenção de vistos com nossos parceiros americanos. A propósito, com o Canadá também e com o Reino Unido, e já fizemos progressos nestes assuntos, há uma política de pequenos passos, porque as políticas destes países são muito conservadoras". Entretanto, Kiev está trabalhando no desenvolvimento de seu próprio sistema de defesa aérea e está realizando negociações com outros países para obter tecnologias, disse o alto diplomata, adicionando que esse sistema não deve ser necessariamente dos Estados Unidos.
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