Nova cepa Mu da COVID-19 poderia resistir à proteção de certos anticorpos, segundo Anthony Fauci

© REUTERS / Soe Zeya TunTeste ao coronavírus, Bangkok, Tailândia, 19 de julho de 2021
Teste ao coronavírus, Bangkok, Tailândia, 19 de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 06.09.2021
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O principal epidemiologista norte-americano revelou que a nova cepa Mu do coronavírus poderia resistir à proteção de alguns anticorpos. As autoridades sanitárias mantêm o olho na nova variante para ter a certeza de que não se tornará dominante.
As autoridades sanitárias dos EUA continuam avaliando a ameaça que a variante Mu (B.1.621) do coronavírus pode representar, por existir suspeita de que a cepa seja capaz de resistir à proteção de alguns anticorpos, afirmou o principal epidemiologista norte-americano, Anthony Fauci, neste domingo (5).
"A preocupação é que ela tem uma constelação de mutações que indicariam que pode escapar da proteção de alguns anticorpos", disse Fauci ao canal CBS.
O epidemiologista revelou que as autoridades seguem vigiando a nova variante para ter a certeza de que não se tornará dominante.
No entanto, Fauci disse que os Estados Unidos ainda não possuem dados suficientes para determinar a eficiência das vacinas existentes contra a variante Mu. Ao mesmo tempo, o epidemiologista destacou que a terceira dose de reforço acabou por ser "muito eficiente" contra todas as cepas estudadas.
Em qualquer caso, Fauci disse que, de momento, a cepa Mu não representa "uma ameaça imediata". As autoridades sanitárias norte-americanas "levam muito a sério" todas as variantes.
Em 30 de agosto, a Organização Mundial da Saúde colocou a variante Mu na lista das cepas de interesse, onde também estão a Iota, Kappa, Lambda e Eta. Isso significa que a cepa tem diferenças genéticas de outras variantes conhecidas e causa infecções em vários países e, por isso, pode representar uma ameaça especial para a saúde pública.
A cepa Mu foi registrada pela primeira vez na Colômbia em janeiro de 2021 e agora se espalhou por pelo menos 40 países. No entanto, é considerada atualmente responsável por apenas 0,1% das infecções em todo o mundo.
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