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Bolsonaro volta a defender fuzil ao invés de feijão e convoca ministros do STF para 7 de setembro

© REUTERS / ADRIANO MACHADOO presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, gesticula durante cerimônia do Dia do Soldado, em Brasília, 25 de agosto de 2021
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, gesticula durante cerimônia do Dia do Soldado, em Brasília, 25 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 28.08.2021
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Presidente convida ministros do STF para subirem com ele "no carro de som e falar com o povo brasileiro". Em respostas às críticas sobre declaração feita ontem (27), chefe do Executivo rebate dizendo que arma garante a "liberdade de trabalhar".

Neste sábado (28), durante o culto do Primeiro Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos em Goiânia, o presidente, Jair Bolsonaro, fez discurso no qual convocou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a falarem com "o povo brasileiro" nos atos programados para o dia 7 de setembro, segundo o jornal O Dia.

"Convido também qualquer um dos 11 ministros do STF a ocupar o carro de som e falar com o povo brasileiro", disse Bolsonaro, que também chamou "todos os governadores, prefeitos, deputados e senadores" a comparecerem aos atos, segundo a mídia.

"Teremos o nosso 7 de setembro, eu duvido aqui, um só prefeito, governador, deputado, não quer estar nos braços do povo, e não apenas em época de campanha eleitoral, queremos sempre estar ao lado do povo, esse povo que devemos lealdade, nos dá o norte para onde devemos seguir", declarou reafirmando sua presença nos atos.

O presidente também disse aos evangélicos que "não existe" chance de ser preso por conta das acusações apuradas pela CPI da Covid no Senado.

"Digo uma coisa aos senhores. Tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a primeira alternativa, preso, não existe. Nem um homem aqui na Terra vai me amedrontar. Tenho a consciência de que estou fazendo a coisa certa. Não devo nada a ninguém. E ninguém deve nada a mim também", disse o mandatário citado pelo UOL.

© Folhapress / Eduardo AnizelliO presidente Jair Bolsonaro, junto com seu filho Flávio Bolsonaro, ao deixar a cidade de Eldorado, interior do estado de São Paulo., 21 de agosto de 2021
Bolsonaro volta a defender fuzil ao invés de feijão e convoca ministros do STF para 7 de setembro - Sputnik Brasil, 1920, 28.08.2021
O presidente Jair Bolsonaro, junto com seu filho Flávio Bolsonaro, ao deixar a cidade de Eldorado, interior do estado de São Paulo., 21 de agosto de 2021

Feijão e fuzil

Também neste sábado (28), Bolsonaro rebateu algumas críticas sobre a declaração feita pelo mesmo na sexta-feira (27), priorizando a compra de fuzis ao invés de feijão. Na página oficial do Facebook do presidente, um usuário postou um desenho de um fuzil no prato com os dizeres "não alimenta".

O chefe do Executivo respondeu que "[a arma] garante a sua liberdade para você trabalhar e se alimentar. Sem ela você poderá depender das migalhas do Estado", segundo o jornal O Dia.

De acordo com a mídia, outro usuário questionou: "Quem deixa de comer feijão e passa a comer fuzil, c*g* o quê?". O presidente tornou a responder, defendendo novamente o fim do isolamento social: "Aquilo que você escreveu. No mais, fique em casa que a economia a gente vê depois. Dessa forma, quem vai plantar feijão para você comer?", indagou Bolsonaro.

Na sexta-feira (27), o mandatário disse que "tem idiota reclamando que tem que comprar feijão, tem é que comprar fuzil", conforme noticiado.

"O CAC está podendo comprar fuzil. O CAC que é fazendeiro compra fuzil 762. Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", afirmou.

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