Kamala Harris volta a atacar China por reivindicação no Indo-Pacífico e apela para pressionar Pequim

© REUTERS / Leah MillisA vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, durante mesa redonda sobre economia na Universidade de Cincinnati, no estado americano de Ohio, em 30 de abril de 2021
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, durante mesa redonda sobre economia na Universidade de Cincinnati, no estado americano de Ohio, em 30 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 26.08.2021
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Kamala Harris e o presidente vietnamita discutiram várias questões, incluindo a capacidade do Vietnã de contribuir para a segurança marítima no mar do Sul da China, desafiando a influência econômica chinesa na região.

Na quarta-feira (25), a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, se reuniu com os principais líderes do Vietnã durante sua viagem de sete dias ao Sudeste Asiático.

Na reunião com o presidente vietnamita, Nguyen Xuan Phuc, a vice-presidente norte-americana disse que a pressão sobre Pequim, devido às suas reivindicações marítimas, deveria aumentar.

"Precisamos de encontrar formas de aumentar a pressão sobre Pequim para cumprir a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar e desafiar sua intimidação e reivindicações marítimas excessivas", segundo Harris.

A Casa Branca também propôs ao Vietnã aumentar a colaboração no campo da segurança costeira. Os dirigentes decidiram o possível fornecimento de uma terceira embarcação avançada à Guarda Costeira dos EUA, que complementaria as outras duas fornecidas pelos Estados Unidos. A decisão final deve ser tomada pelo Congresso, de acordo com o site da Casa Branca.

Esta foi a segunda vez em dois dias que Harris atacou a China. Durante sua visita a Cingapura no dia anterior (24), a vice-presidente acusou Pequim de coerção e intimidação e de fazer reivindicações ilegais em grande parte do disputado mar do Sul da China. Harris afirmou que ela busca promover a paz e a estabilidade no Indo-Pacífico.

Em resposta à vice-presidente norte-americana, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, criticou Washington por sua política "egoísta" no Afeganistão. Wenbin afirmou que os EUA sempre tentam defender seu egoísmo, sua intimidação e suas ações hegemónicas.

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