Pyongyang adverte para 'crise de segurança' em meio a escalada de tensões com EUA e Coreia do Sul

© AP Photo / Kim Hyun-taeBandeira da Coreia do Norte em mastro na fronteira com a Coreia do Sul (foto de arquivo)
Bandeira da Coreia do Norte em mastro na fronteira com a Coreia do Sul (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 11.08.2021
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Coreia do Norte afirma que Seul pagará um preço alto por escolher a aliança com Washington em vez da paz entre as duas Coreias.

Nesta quarta-feira (11), a Coreia do Norte afirmou que os Estados Unidos e a Coreia do Sul perderam a chance de melhorar as relações e correm o risco de uma "crise de segurança séria", ao optar por escalar as tensões enquanto conduzem exercícios militares conjuntos.

O general e político norte-coreano Kim Yong-chol criticou Seul e Washington por terem respondido à boa vontade de Pyongyang com "atos hostis". A oportunidade de melhorar os laços entre as duas Coreias perdeu-se por causa dos exercícios conjuntos.

"Vamos fazê-los entender a cada minuto a escolha perigosa que eles fizeram e a crise de segurança séria que enfrentarão por causa de sua escolha errada", disse Kim, citado pela KCNA.

Seul deve "entender claramente o quanto eles têm que pagar" por escolher a aliança com Washington em vez da paz entre as Coreias, declarou o general e político norte-coreano. A Coreia do Norte vai "fazer o tem que fazer", dado que o país não tem outra opção devido à confrontação com a Coreia do Sul e Estados Unidos.

Por sua vez, hoje (11), o embaixador chinês em Seul, Xing Haiming, exortou as duas Coreias a se entenderem melhor, para restabelecer a paz na península coreana.

"As relações intercoreanas devem ser melhoradas. Afinal, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul pertencem ao mesmo povo e nós só esperamos que façam esforços para se darem bem uma com a outra", disse Xing.

Ontem (10), a alta funcionária norte-coreana e irmã de Kim Jong-un, Kim Yo-jong, também declarou que a Coreia do Sul e os Estados Unidos pagariam um preço por continuar com os exercícios militares conjuntos anuais. Segundo ela, a paz apenas seria possível se os Estados Unidos retirassem seu contingente e equipamento militar da Coreia do Sul.

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