As novas medidas de Londres proíbem companhias britânicas de comprar, vender, assistir ou fornecer serviços de investimento relativamente a títulos e instrumentos de mercado emitidos por Belarus e entidades relacionadas com seu governo.
As novas sanções incluem também "medidas para evitar que as transportadoras aéreas belarussas sobrevoem ou pousem no Reino Unido, e a proibição da prestação de assistência técnica à frota de aeronaves do presidente [Aleksandr] Lukashenko".
Haverá também restrições ao comércio de potássio, produtos petrolíferos, e ainda intercepção e monitorização de bens e tecnologia de uso duplo (civil e militar).
Por fim, também serão impostas medidas relativamente ao embargo de armas.
"Estas sanções demonstram que o Reino Unido não aceitará as ações de Lukashenko desde a eleição fraudulenta", declarou Dominic Raab, ministro das Relações Exteriores do Reino Unido.
"Estas medidas representam um passo adicional significativo para exercer pressão sobre o regime de Lukashenko [...] Elas são cuidadosamente direcionadas para exercer pressão sobre Lukashenko, as instituições estatais e aqueles ao seu redor para mudar seu comportamento, minimizando, na medida do possível, quaisquer consequências não intencionais para a população de Belarus", afirmou o Ministério das Relações Externas britânico.
Londres informou que os EUA também anunciariam novas sanções hoje (9), um ano após a contestada eleição presidencial em Belarus em 2020.