EUA aplicam novas sanções contra empresas da Rússia por alegada violação do Ato de Não Proliferação

© REUTERS / Anton VaganovBandeiras da Rússia e dos EUA hasteadas perto de uma fábrica em Vsevolozhsk, Rússia, 27 de março de 2019
Bandeiras da Rússia e dos EUA hasteadas perto de uma fábrica em Vsevolozhsk, Rússia, 27 de março de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 09.08.2021
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O Departamento de Estado norte-americano anunciou novas sanções contra organizações russas. Tais sanções adiam a cooperação bilateral entre Moscou e Washington, comentou o embaixador russo nos EUA.

Os EUA implicam novas sanções contra três empresas russas, acusadas de terem violado o Ato de Não Proliferação do Irã, Coreia do Norte e Síria, informou o Departamento de Estado norte-americano.

Este ato norte-americano determina que os Estados Unidos imponham sanções contra entidades e indivíduos estrangeiros que estejam envolvidos na atividade de proliferação de armas para esses países. As sanções são impostas contra três organizações russas: Pulsar, Asia-Invest e Charter Green Light Moscow.

"Foi determinado que um número de pessoas estrangeiras esteve envolvido em atividades que preveem a imposição de medidas conforme a Seção nº 3 do Ato de Não Proliferação do Irã, Coreia do Norte e Síria", de acordo com o comunicado divulgado.

Além disso, a lista inclui várias entidades do Iraque e Síria. As restrições contra as empresas serão aplicadas por pelo menos dois anos, a menos que sejam canceladas pelo secretário de Estado. O documento não explica as causas das sanções.

As medidas implicam que as autoridades federais norte-americanas não poderão adquirir nada das empresas sancionadas ou lhes vender algo, fornecer qualquer ajuda ou licenciar seus produtos.

Resposta da Rússia

Por sua vez, o embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, disse que as novas sanções norte-americanas adiam as perspectivas de cooperação bilateral entre EUA e Rússia. As sanções contradizem o "espírito de Genebra" e os esforços para estabilizar as relações entre os dois países.

"Consideramos tal abordagem inaceitável e fundamentalmente contrária ao 'espirito de Genebra', bem como aos esforços para estabilização das relações entre os dois países. Ao contrário, com tais ações Washington adia ainda mais as perspectivas de qualquer cooperação construtiva", afirmou diplomata russo.

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