Variantes da COVID-19 receberiam nomes de constelações estelares quando alfabeto grego se esgotar

© REUTERS / Soe Zeya TunTeste ao coronavírus, Bangkok, Tailândia, 19 de julho de 2021
Teste ao coronavírus, Bangkok, Tailândia, 19 de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 08.08.2021
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Novas variantes do coronavírus poderiam receber nomes de constelações assim que as letras do alfabeto grego se esgotarem, sugeriu uma alta funcionária da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A OMS já está procurando novos nomes para mutações do coronavírus em meio a temores de que haverá mais variantes preocupantes do que as 24 letras do alfabeto grego, afirmou Maria Van Kerkhove, a chefe técnica da OMS para COVID-19, ao Telegraph.

Esse sistema foi introduzido no final de maio e até agora 11 mutações foram nomeadas: quatro variantes preocupantes, incluindo Delta e Beta; quatro variantes de interesse, como Eta e Lambda; e também Épsilon, Zeta e Teta, consideradas "de interesse", mas já rebaixadas.

Como a COVID-19 continua sofrendo mutações, é possível que haja mais cepas-chave do que letras disponíveis. A dra. Van Kerkhove disse que as constelações são as melhor posicionadas para se seguirem ao alfabeto grego, sugerindo que um dia poderíamos ver variantes conhecidas como Áries, Gêmeos ou Órion.

"Possivelmente esgotaremos o alfabeto grego, mas já estamos olhando para a próxima série de nomes", de acordo com dra. Van Kerkhove.

Várias alternativas já foram descartadas, incluindo deuses e deusas gregos, em parte devido a preocupações sobre a pronúncia.

"Na verdade, estamos considerando constelações", acrescentou a especialista da OMS. "Queríamos seguir com deuses ou deusas gregos e eu disse, por favor, não me façam dizer isso publicamente."

A próxima escolha, que não afetará os nomes científicos das variantes do SARS-CoV-2, pode ser anunciada "relativamente rápido". Atualmente, o grupo de trabalho da evolução do vírus e a equipe jurídica da OMS estão reverificando as propostas para "garantir que não incomodamos ninguém com esses nomes", conforme a dra. Van Kerkhove.

A epidemiologista acrescentou que uma nova variante perigosa tem mais probabilidade de surgir em três casos: em áreas com taxas de transmissão intensas, em populações animais, por exemplo em fazendas de visons, e em locais com altas taxas de vacinação onde o vírus ainda circula amplamente.

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