Caracas retruca 'sicário-geral' da OEA, que apontou 'crimes contra a humanidade' na Venezuela

© Sputnik / Yevgeny Biyatov / Acessar o banco de imagensJorge Arreaza, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, durante coletiva de imprensa com Sergei Lavrov, seu homólogo da Rússia, em Moscou, Rússia
Jorge Arreaza, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, durante coletiva de imprensa com Sergei Lavrov, seu homólogo da Rússia, em Moscou, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 04.08.2021
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Jorge Arreaza, chanceler venezuelano, respondeu à Organização dos Estados Americanos (OEA), que quer ver investigadas supostas violações de direitos humanos na Venezuela.

Jorge Arreaza, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, criticou na terça-feira (3) uma declaração de um "painel de especialistas" da Organização dos Estados Americanos (OEA), que exortou o Tribunal Penal Internacional (TPI) a decidir o mais rápido possível sobre o exame preliminar que está realizando sobre o país sul-americano.

A OEA, sob a liderança de seu atual sicário-geral, tem um excesso de especialistas em golpes de Estado, invasões, interferências, promoção de conflitos, submissão a Washington e corrupção multilateral. Este painel reúne uma combinação soberba de todos estes especialistas.

Painel de Especialistas da OEA insta TPI a agir sobre Venezuela

Um comunicado de segunda-feira (2) da OEA "instou" o TPI a "anunciar o início da investigação" sobre supostos crimes contra a humanidade praticados por Caracas.

"Qualquer atraso seria inapropriado", comentaram os membros da OEA, insistindo que "qualquer visita deveria ser realizada como parte de uma investigação" sobre a Venezuela, e que o fizesse assim que estivesse aberta.

A Venezuela saiu da organização, com sede em Washington, EUA, em 2019, justificando a ação com a violação contínua do artigo 1º de sua própria Carta, que garante a não intervenção em assuntos "dentro da jurisdição interna dos Estados-membros".

Tarek William Saab, procurador-geral da Venezuela, reclamou em uma entrevista em 20 de julho ao jornal Correo del Orinoco uma suposta falta de reciprocidade por parte de Fatou Bensouda, ex-procuradora do TPI, e espera que o novo chefe do órgão, Karim Khan, possa mudar essa situação.

Saab lembrou que a Venezuela também prepara um processo no TPI contra os EUA por "crimes contra a humanidade contra o povo venezuelano" como resultado da imposição de medidas coercitivas unilaterais por parte de Washington.

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