Exercícios Coreia do Sul-EUA prejudicarão relações entre Seul e Pyongyang, diz Coreia do Norte

© AP Photo / Ahn Young-joonDa direita para a esquerda, os comandantes norte-americanos Paul J. LaCamera e Robert B. Abrams; John C. Aquilino, almirante e comandante do Comando Indo-Pacífico dos EUA, e Suh Wook, ministro da Defesa da Coreia do Sul, durante cerimônia militar no Campo Barker em Pyeongtaek, Coreia do Sul, 2 de julho de 2021
Da direita para a esquerda, os comandantes norte-americanos Paul J. LaCamera e Robert B. Abrams; John C. Aquilino, almirante e comandante do Comando Indo-Pacífico dos EUA,  e Suh Wook, ministro da Defesa da Coreia do Sul, durante cerimônia militar no Campo Barker em Pyeongtaek, Coreia do Sul, 2 de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2021
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A intenção da Coreia do Sul e dos EUA realizarem exercícios militares conjuntos em agosto é "um prelúdio indesejável" que contradiz a vontade de recuperar "confiança mútua" na península, segundo a irmã de Kim Jong-un.

Os exercícios Coreia do Sul-EUA previstos para agosto prejudicarão as relações entre as duas Coreias e minarão a intenção dos líderes de restaurar a confiança mútua, disse no domingo (1º) Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un e vice-diretora de departamento do Partido dos Trabalhadores da Coreia.

"Há alguns dias venho ouvindo uma história desagradável de que exercícios militares conjuntos entre o Exército sul-coreano e as forças dos EUA poderiam ir adiante como previsto [...] Vejo isso como um prelúdio indesejável, que mina seriamente a vontade dos principais líderes do Norte e do Sul que desejam ver um passo em direção à recuperação da confiança mútua, e que enubla ainda mais o caminho à frente das relações Norte-Sul", disse Kim, citada pela agência norte-coreana KCNA.

"Nosso governo e militares estarão atentos se o lado sul-coreano organiza exercícios de guerra hostis em agosto ou toma outra decisão ousada. Esperança ou desespero? A escolha não é nossa", disse ela.

O Ministério da Unificação da Coreia do Sul anunciou na segunda-feira (2), citado pela Agência de Notícias Yonhap sul-coreana, que os exercícios Coreia do Sul-EUA "não devem ser usados como uma oportunidade para aumentar tensões na península coreana sob nenhuma circunstância", e que Seul está abordando o assunto "com sabedoria e flexibilidade".

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul tem estado em conversações com os EUA sobre quando e onde realizar exercícios anuais de verão para não prejudicar as relações com o Norte. Nos últimos anos, os exercícios têm sido realizados através de simulações computadorizadas.

Na terça-feira (27) Seul e Pyongyang concordaram em restaurar os canais de comunicação, pouco mais de um ano após a Coreia do Norte ter explodido um escritório de ligação conjunto perto da cidade fronteiriça de Kaesong. De acordo com Kim Yo-jong, isso não deve ser visto como algo mais do que uma "reconexão física", e que é uma "opinião precipitada e prematura" assumir que uma cúpula entre as duas Coreias está perto de ocorrer ou de acontecer.

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