HMS Defender, que violou fronteira russa, estaria no mar do Sul da China apesar de avisos chineses

© REUTERS / Sergei SmolentsevDestróier HMS Defender, Type 45, da Marinha Real britânica chega ao porto do mar Negro de Odessa, Ucrânia, em 18 de junho de 2021
Destróier HMS Defender, Type 45, da Marinha Real britânica chega ao porto do mar Negro de Odessa, Ucrânia, em 18 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 27.07.2021
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Após exercícios conjuntos com a Índia, um grupo de ataque de porta-aviões britânico supostamente entrou no disputado mar do Sul da China apesar dos avisos de Pequim.

O navio da Marinha Real do Reino Unido, HMS Defender, que entrou ilegalmente nas águas territoriais russas em junho, supostamente estaria navegando no mar do Sul da China, região que a China considera seu território, segundo o Sistema de Identificação Automático (AIS, na sigla em inglês), citado pelo portal britânico UK Defence Journal.

​HMS Defender entrou no mar do Sul da China

O destróier Type 45 faz parte do grupo de ataque do porta-aviões HMS Queen Elizabeth, que recentemente participou dos exercícios militares Konkan. O treinamento envolveu as embarcações do Reino Unido e da Índia, que participaram de uma série de manobras marítimas.

Após os exercícios, o grupo de porta-aviões se dividiu parcialmente, e alguns navios navegaram em direção ao disputado mar do Sul da China, apesar de avisos emitidos por Pequim.

Frota britânica no mar do Sul da China

No mês passado, o ministro das Relações Exteriores britânico, Dominic Raab, advertiu a China que a frota britânica, liderada pelo novo porta-aviões HMS Queen Elizabeth, entraria no mar do Sul da China.

"É absolutamente correto exercer e defender os direitos, e fazemos isso desde o mar territorial da Ucrânia até o mar do Sul da China", disse Raab.

Em setembro, o grupo aeronaval da Marinha britânica visitará cinco portos japoneses, informaram os funcionários durante a visita do secretário de Defesa, Ben Wallace, a Tóquio. O ministro sublinhou que o grupo "levantará a bandeira da Grã-Bretanha Global".

​Navio de guerra britânico foi escoltado pelo RSS Unity.

Posição da China

Em reposta aos relatórios sobre o novo porta-aviões britânico na região do Pacífico, em janeiro, o porta-voz do Ministério da Defesa da China, Tan Kefei, citado pelo South China Morning Post, afirmou que os países fora da região são uma "fonte de militarização no mar do Sul da China".

"O lado chinês acredita que o mar do Sul da China não deve se tornar um mar de rivalidade entre grandes potências, dominado por armas e navios de guerra. A fonte verdadeira de militarização no mar do Sul da China vem dos países fora da região, enviando seus navios de guerra a milhares de quilômetros de casa para mostrar músculos", disse Tan.

"Os militares chineses tomarão as medidas necessárias para garantir sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, bem como a paz e estabilidade no mar do Sul da China", declarou o porta-voz do Ministério da Defesa chinês.

Até agora, não houve qualquer comentário oficial da China sobre a presença dos navios de guerra britânicos em águas disputadas.

HMS Defender viola fronteira russa

Em 23 de junho, o destróier de mísseis guiados HMS Defender do Reino Unido violou a fronteira da Rússia e entrou por três quilômetros em águas russas no mar Negro.

Um navio da guarda fronteiriça russa emitiu vários avisos e depois disparou tiros de advertência, enquanto um avião Su-24M realizou um bombardeio de advertência no sentido do percurso do navio.

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