EUA estão criando 'inimigo imaginário' na China para camuflar problemas internos, segundo Pequim

© REUTERS / Hyungwon KangThe People's Republic of China flag and the U.S. flag fly on a lamp post along Pennsylvania Avenue near the U.S. Capitol in Washington during then-Chinese President Hu Jintao's state visit, January 18, 2011.
The People's Republic of China flag and the U.S. flag fly on a lamp post along Pennsylvania Avenue near the U.S. Capitol in Washington during then-Chinese President Hu Jintao's state visit, January 18, 2011. - Sputnik Brasil, 1920, 26.07.2021
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Durante discussões diplomáticas entre Pequim e Washington, Xie Feng, vice-ministro das Relações Exteriores da China, acusou os EUA de tentarem suprimir "o desenvolvimento da China".

Os EUA estão fazendo da China um "inimigo imaginário", afirmou na manhã de segunda-feira (26) um diplomata chinês durante conversas bilaterais de alto nível, citado pela agência britânica Reuters.

"Os Estados Unidos querem reacender o sentido de propósito nacional estabelecendo a China como um 'inimigo imaginário'", disse Xie Feng, vice-ministro das Relações Exteriores chinês, citado por uma emissora estatal, falando cara a cara, na cidade de Tianjin, China, com Wendy Sherman, vice-secretária de Estado norte-americana, que na última semana também visitou o Japão, Coreia do Sul e Mongólia.

Segundo Xie, o governo e a sociedade dos EUA se mobilizaram para reprimir a China.

"Como se, uma vez suprimido o desenvolvimento da China, os problemas internos e externos dos EUA fossem resolvidos e a América fosse grande novamente e a hegemonia dos Estados Unidos pudesse continuar."

Tratou-se de um dos encontros da diplomata norte-americana, que ainda vai falar na segunda-feira (26) com Wang Yi, conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês. A administração dos EUA referiu que Sherman indicaria uma aceitação da competição por parte de Washington, mas também insistiria na igualdade de condições e garantias para evitar conflitos. Ao mesmo tempo, Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, disse que ela partiria "de uma posição de força".

No sábado (24), Wang indicou que Pequim não aceitaria uma tomada de posição "superior" por parte de Washington.

O primeiro encontro diplomático entre a China e os EUA sob administração do presidente norte-americano Joe Biden ocorreu em março em Anchorage, Alasca, EUA, e nele o tema principal foi a cooperação climática, mas também ocorreram acusações mútuas por parte dos dois Estados.

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