Talibã deveria acabar com ocupação do solo de seus 'irmãos', diz Erdogan

© REUTERS / Serviço de imprensa presidencial / HandoutRecep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, fala durante reunião de plano de ação para prevenir violência contra as mulheres em Ancara, Turquia, 1º de julho de 2021
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, fala durante reunião de plano de ação para prevenir violência contra as mulheres em Ancara, Turquia, 1º de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.07.2021
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A Turquia pede ao Talibã que não considere seus militares no Afeganistão invasores, devido a decorrerem negociações, afirmou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

Nesta segunda-feira (19), Erdogan afirmou que o Talibã deveria "acabar com a ocupação do solo de seus irmãos", minimizando uma advertência do grupo militante sobre as consequências caso as tropas turcas permaneçam no Afeganistão para controlar o Aeroporto de Cabul.

O líder turco também enfatizou que a abordagem do Talibã não condiz com a maneira de um muçulmano lidar com outro, segundo a Reuters. 

"[O Talibã] precisa acabar com a ocupação do solo de seus irmãos e mostrar ao mundo que a paz está prevalecendo no Afeganistão", afirmou.

Erdogan deixou claro que a Turquia está pronta para discutir com o Talibã uma possível presença no Afeganistão.

Com isso, a Turquia pretende iniciar negociações com o movimento Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) sobre sua possível presença militar no Afeganistão.

Após a retirada dos militares norte-americanos, Ancara afirmou estar pronta para prover uma possível assistência para garantir a segurança do aeroporto de Cabul. Contudo, o Talibã se opõe à implantação de tropas turcas e entende que a ação seja uma violação da soberania.

"O Talibã não disse que não quer [a presença das tropas turcas], eles estão bem cientes de nossa posição. Nós temos planos e estamos os implementando. Agora nosso ministro das Relações Exteriores e eu pessoalmente estamos dando estes passos e espero que nós iniciemos negociações com o Talibã. Nós vamos observar o que vai acontecer depois disso", afirmou Erdogan.

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