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Saúde do Brasil tentou comprar Sputnik V nos mesmos moldes da Covaxin, indica carta enviada ao RFPI

© Folhapress / Bruno Rocha / FotoarenaFachada de prédio do Ministério da Saúde, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em 16 de março de 2020
Fachada de prédio do Ministério da Saúde, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em 16 de março de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 13.07.2021
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Documento enviado para o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI) aponta que ministério tentou negociar 200 milhões de doses da vacina Sputnik V da mesma forma como procedeu nas transações para compra da Covaxin.

Um documento em posse da CPI da Covid indica que o Ministério da Saúde tentou aplicar o mesmo tipo de negociação que usou para compra da Covaxin nos trâmites para adquirir 200 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, segundo o G1.

De acordo com a mídia, em uma carta enviada no dia 18 de março pelo então secretário-executivo da Saúde, Elcio Franco, para o RFPI, fundo  financiador para produção da vacina russa, o secretário tenta abrir negociação para compra inicial de 100 milhões de doses, com uma opção para adquirir mais 100 milhões posteriormente, totalizando 200 milhões de doses.

Nesse documento, Franco quer a confirmação de que a empresa União Química continua como a representante da Sputnik V no Brasil, sinalizando que as transações seguiriam com o laboratório brasileiro.

"Antes de lançarmos formalmente as negociações, contudo, agradeceria receber do RFPI confirmação sobre o status do relacionamento com a União Química Farmacêutica Nacional S/A, que, por ora, segue sendo a representante oficial do RFPI no Brasil e firmou contrato com este Ministério da Saúde para venda de dez milhões de doses da vacina Sputnik V para o segundo trimestre de 2021", afirmou Franco na carta transcrita pela mídia.

A carta foi enviada em meados de março, mesmo período em que o governo brasileiro tentava negociar 100 milhões de doses extras da Covaxin, também por meio de uma empresa representante no Brasil, a Precisa Medicamentos.

Segundo a mídia, diante da negociação da Sputnik V, senadores da CPI apontam que vacinas com intermediários no Brasil receberam tratamento completamente diferente das vacinas de grandes laboratórios, como Pfizer, Janssen e do próprio Butantan.

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