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Ministério da Defesa diz que fala de Aziz foi 'grave'; Bolsonaro apoia posição das Forças Armadas

© AP Photo / Eraldo PeresO comandante da Marinha, almirante de esquadra Almir Garnier (de branco), o então comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira (de verde), e o comandante da Força Aérea, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, durante cerimônia de apresentação na sede do Ministério da Defesa, em Brasília, em 31 de março de 2021
O comandante da Marinha, almirante de esquadra Almir Garnier (de branco), o então comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira (de verde), e o comandante da Força Aérea, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, durante cerimônia de apresentação na sede do Ministério da Defesa, em Brasília, em 31 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 08.07.2021
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Durante depoimento na CPI da Covid, o presidente da CPI disse que fazia "muitos anos" que o Brasil não via "membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua". Ministério da Defesa responde em nota e Bolsonaro defende posicionamento.

Na quarta-feira (7), após comentários sobre as Forças Armadas proferidos pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), o Ministério da Defesa publicou uma nota em seu site em resposta às declarações do senador.

"O Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veementemente as declarações do presidente da CPI, Senador Omar Aziz, desrespeitando as Forças Armadas e generalizando esquemas de corrupção. Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável", disse a nota.

Durante o depoimento de Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, que acabou preso ao final da sessão, Aziz disse que fazia "muitos anos" que o Brasil não via "membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo".

"[...] Olha, eu vou dizer uma coisa, as Forças Armadas... os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo, fazia muitos anos", disse o senador citado pelo G1.

Na nota, o ministério ainda declara que "as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro".

Aziz rebateu a nota de repúdio contra ele e afirmou que não será intimidado.

"Minha fala hoje foi pontual, não foi generalizada. E vou reafirmar o que eu disse lá na CPI. Pode fazer 50 notas contra mim, só não me intimida. Porque, quando estão me intimidando, [...] estão intimidando esta Casa", declarou o senador citado pela mídia.

Bolsonaro defende Forças Armadas

Após as declarações de Aziz e a resposta do Ministério da Defesa, o presidente, Jair Bolsonaro, saiu em defesa das Forças Armadas. Em sua página oficial no Facebook o presidente escreveu que "as Forças Armadas [estão] ao lado da Lei, da Ordem, da Democracia, do respeito ao povo brasileiro e da nossa Sagrada Liberdade". E publicou um vídeo com a reportagem sobre o caso. 

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