Forte erupção solar de classe X alcança Terra pela 1ª vez em 4 anos (VÍDEO)

© Foto / NASA/SDOImagem do Sol captada pelo telescópio Atmospheric Imaging Assembly
Imagem do Sol captada pelo telescópio Atmospheric Imaging Assembly - Sputnik Brasil, 1920, 07.07.2021
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O fenômeno foi suficientemente potente para provocar um apagão de rádio de onda curta sobre o oceano Atlântico.

No dia 3 de julho, o Sol emitiu uma erupção de classe X, a erupção solar mais poderosa já vista desde setembro de 2017, segundo o Observatório de Dinâmica Solar da NASA.

Esta foi a primeira erupção de classe X lançada por nossa estrela desde que começou o novo ciclo solar em dezembro de 2019, o número 25.

As erupções solares são classificadas por sua intensidade de raios X como A, B, C, M ou X, sendo A a mais fraca e X a mais poderosa.

As erupções de classe X podem ter intensidades diferentes, que serão definidas por um número.

Esta nova erupção foi de X1,5 e, apesar de não ser a mais intensa já registrada, foi suficientemente potente para produzir um pulso de raios X que atingiu a atmosfera superior da Terra, provocando um apagão da rádio de onda curta sobre o oceano Atlântico.

​O último clarão X1,5 foi associado a fenômenos de grande escala (onda de litografia ultravioleta extrema, ejeção de massa coronal, etc.) que foram menos dramáticos que o evento do dia 10.09.2017, o último grande evento do ciclo 24 (veja meu tweet anexado). Mas nós podemos celebrar o primeiro clarão de classe X do ciclo 25 e parabenizar swmcintosh.

O astrônomo e observador do clima espacial Tony Phillips explicou que a mancha solar, que produziu a erupção, surgiu de maneira repentina.

Por enquanto, parece pouco provável que uma ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês) acompanhe o último clarão. Uma CME é uma explosão de plasma carregado e aquecido, que surge com as erupções e cujas partículas, que podem levar alguns dias para chegar a nosso planeta, são capazes de causar interferências em sistemas elétricos e de rádio.

O Sol passa por um ciclo de atividade de aproximadamente 11 anos ao trocar de lugar os polos magnéticos norte e sul.

A mudança ocorre no ponto mais fraco, depois da qual o campo magnético é elevado a um ponto máximo. No entanto, devido a que nem todos os máximos solares são iguais, não fica claro o quão intenso será o próximo período.

Os especialistas observam que o último evento, juntamente com um aumento nos anéis coronais de plasma que surgem na superfície do Sol, é um sinal de que o ciclo está ficando mais ativo, informa o portal Sciencealert.

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