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Lira sobre impeachment de Bolsonaro: 'Não há nada que justifique abertura do processo'

© REUTERS / Adriano MachadoPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro (à direita) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), durante conferência de imprensa no Congresso Nacional, Brasília, 23 de fevereiro de 2021
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (à direita) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), durante conferência de imprensa no Congresso Nacional, Brasília, 23 de fevereiro de 2021  - Sputnik Brasil, 1920, 06.07.2021
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Presidente da Câmara, que tem o poder de admissão do processo de impeachment, diz que não cabe agora "desestabilizar" cenário político "se não há nada que justifique o processo".

Nesta terça-feira (6), em entrevista para rádio Jovem Pan, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), declarou que não há motivos para abrir o processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, e que o processo "não é feito pelo presidente da Câmara", de acordo com O Dia.

"Não há nada que justifique a abertura do processo de impeachment [contra o presidente Jair Bolsonaro] neste momento. […] Impeachment não é feito pelo presidente da Câmara", disse Lira citado pela mídia.

O presidente da Câmara também afirmou que acredita no processo democrático das eleições e que de "quatro em quatro anos" existe a chance de mudar os rumos políticos do país. 

Na interpretação de Lira, desde que o Brasil passou pela redemocratização, o país já viveu por esse processo duas vezes, e que agora não cabe "desestabilizar" o cenário político mais uma vez, já que julga os últimos acontecimentos envolvendo irregularidades nas compras da vacina como algo que não seria motivo suficiente para retirada de Jair Bolsonaro do poder.

"Não pode se instabilizar politicamente cada presidente eleito. […] Neste momento, a presidência da Câmara, que tem o papel de atuar com imparcialidade, vai esperar o desenrolar dos acontecimentos", declarou Lira.

A CPI da Covid ouve hoje (6) Regina Célia Oliveira, fiscal do contrato entre o governo e a Precisa/Bharat Biotech. Ela foi quem autorizou a compra da vacina indiana Covaxin após irregularidades na negociação apontadas pelo servidor Luis Ricardo Miranda.

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