Forças especiais do Reino Unido ficarão no Afeganistão como 'conselheiros', diz mídia

© AP Photo / Rahmat GulSoldados britânicos no Afeganistão
Soldados britânicos no Afeganistão - Sputnik Brasil, 1920, 05.07.2021
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Violentos embates e ataques terroristas continuam assolando o Afeganistão apesar das conversações de paz entre o governo e representantes do Talibã no Catar.

Um pequeno contingente do Serviço Aéreo Especial (SAS, na sigla em inglês), uma unidade das forças especiais do Reino Unido, permanecerá no Afeganistão após a retirada dos tropas ocidentais do país, informou o jornal The Telegraph, citando um ex-militar do SAS.

O ex-militar declarou que os efetivos do SAS forneceriam "treinamento para as unidades afegãs e seriam implantados em terra junto com elas como conselheiros", adicionando que não há um "prazo determinado" de permanência das tropas no país.

"Enquanto eles continuarem a ver valor, eles manterão as forças lá. Este não é um lugar agradável no momento, as pessoas estão assustadas e com razão", afirmou.

O ex-militar também indicou que os talibãs continuam "controlando a zona rural e estão apenas esperando a coalizão sair".

"Eles estão deixando muito claro a cada oportunidade que a paz é com a coalizão e não com o governo afegão. O país vai implodir", ressaltou.

O The Telegraph conversou ainda com outro militar em condição de anonimato, que afirmou que o primeiro-ministro britânico Boris Johnson deverá tomar uma decisão oficial durante o encontro do Conselho de Segurança Nacional nesta segunda-feira (5).

"Nosso trabalho é fornecer uma ampla gama de opções ao governo", enfatizou a fonte militar.

No dia 14 de abril, o presidente dos EUA Joe Biden anunciou que retiraria as tropas norte-americanas do Afeganistão a partir do dia 1º de maio até 11 de setembro deste ano.

Essa retirada das tropas, que agora se encontra em curso, está acontecendo de maneira mais rápida que a prevista, o que gerou o pedido de aliados europeus aos EUA para que desacelerassem o processo e dessem mais tempo aos aliados da OTAN para também partirem do país, conforme noticiado no dia 8 de maio.

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