Secretário-geral da ONU insta EUA a levantarem sanções contra Irã

© REUTERS / Maksim ShemetovAntónio Guterres, secretário-geral da ONU, participa de coletiva de imprensa em Moscou, Rússia, 12 de maio de 2021
António Guterres, secretário-geral da ONU, participa de coletiva de imprensa em Moscou, Rússia, 12 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 30.06.2021
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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, apelou à administração Biden dos EUA para que levante todas as sanções impostas ao Irã, conforme firmado no acordo de 2015.

De igual modo, Guterres também instou os EUA a "estenderem as isenções relativas ao comércio de petróleo com a República Islâmica do Irã e renovarem totalmente as isenções para projetos de não proliferação nuclear", disse ele citado pela agência Reuters.

Os membros do Conselho de Segurança vão se reunir na próxima terça-feira (6) para discutir o relatório bianual de Guterres sobre a implementação da resolução de 2015 que engloba o acordo nuclear entre o Irã, EUA, França, Reino Unido, Alemanha, Rússia e China.

O apelo de Guterres a Washington ocorre em meio a negociações para reativar o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), no qual o Irã aceitou restrições a seu programa nuclear em troca do levantamento de muitas sanções estrangeiras contra si.

Em 2018, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, abandonou o pacto e voltou a impor sanções severas, levando Teerã a alegadamente começar a violar alguns dos limites nucleares em 2019.

"Apelo aos EUA para suspenderem ou renunciarem às sanções delineadas no plano [...] Continuo a acreditar que uma restauração total do plano continua a ser a melhor maneira de garantir que o programa nuclear da República Islâmica do Irã permanece exclusivamente pacífico", declarou Guterres, que também apelou ao Irã para que volte à implementação total do acordo, citado pela mídia.

A nação persa já conseguiu refinar urânio até uma pureza de 60%, muito acima do limite estabelecido de 3,67%, estando assim cada vez mais perto dos 90% necessários para a fabricação dos núcleos de bombas atômicas. No entanto, Teerã afirma que apenas pretende dar uso a sua energia nuclear para fins civis.

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