A perda de documentos sobre a passagem do destróier HMS Defender da Marinha Real do Reino Unido pelas águas russas no mar Negro foi um erro cometido por "um indivíduo", segundo informou o Ministro de Estado para Aquisições da Defesa britânico, Jeremy Quin.
"Não quero antecipar à investigação, mas parece que foi um erro feito por um indivíduo", disse o governante britânico em declaração para a Câmara dos Comuns do Reino Unido.
Parte dos papéis estava classificada de "confidencial" e se destinava apenas para os funcionários dos serviços secretos do Reino Unido, de acordo com Quin.
O funcionário que perdeu os documentos confessou posteriormente o que aconteceu. O acesso dele a material sensível "foi suspenso".
"Sinto muito que este incidente tenha acontecido e a investigação será completa", afirmou o ministro.
Anteriormente, a emissora BBC informou que um cidadão britânico tinha encontrado 50 páginas de informações classificadas em um ponto de ônibus no condado de Kent, Reino Unido. Elas incluíam dados relacionados com a passagem do destróier HMS Defender pelo mar Negro.
Entre os documentos havia uma parte que analisava a possível reação de Moscou à passagem do HMS Defender. Além disso, tinha sido considerada uma rota alternativa, que teria mantido o navio bem longe da fronteira russa.