China entrega avançados caças J-20 às unidades que monitoram o estreito de Taiwan

© AP Photo / Kin CheungCaça chinês J-20
Caça chinês J-20 - Sputnik Brasil, 1920, 26.06.2021
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China enviou caças furtivos J-20 de quinta geração às unidades da Força Aérea que vigiam o estreito de Taiwan e o mar da China Oriental, informa o South China Morning Post.

O jornal refere uma cerimônia relatada nesta sexta-feira (25) pela Televisão Central da China (CCTV, na sigla em inglês) de entrega de caças avançados J-20C a uma nova unidade de aviação na cidade de Anshan, na província de Liaoning, que está sob o controle do Comando Norte.

De acordo com uma fonte militar citada pelo jornal, esta implantação significa que a China entregou um total de 150 caças J-20 a pelo menos quatro unidades de aviação, incluindo duas bases de treinamento na Mongólia Interior e Hebei e duas brigadas dos Comandos Oriental e Norte.

Informa-se também que a China planeja acelerar a implantação da versão atualizada do caça – J-20C e provavelmente equipará uma ou duas brigadas de cada um dos cinco comandos do país com estes aviões "nos próximos cinco anos".

© Foto / Ministry of National Defense of the People's Republic of ChinaCaça chinês J-16 e J-11B durante parada militar na China
China entrega  avançados caças J-20 às unidades que monitoram o estreito de Taiwan - Sputnik Brasil, 1920, 26.06.2021
Caça chinês J-16 e J-11B durante parada militar na China
"Já que uma brigada precisa de pelo menos 36 aeronaves, isso significa que, no futuro, a Força Aérea do Exército de Libertação Popular (ELP) precisará de mais de 300 [caças] J-20", disseram fontes ao jornal, acrescentando que "o ritmo dependerá da entrega do motor WS-10C de fabricação nacional e do mais recente desenvolvimento do motor SW-15, feito especificamente para os J-20".

O especialista naval Li Jie disse igualmente ao diário chinês que a implantação dos J-20 é uma mensagem de Pequim ao Japão e à Coreia do Sul, principais aliados dos EUA na região, de que a China "está fortalecendo sua defesa aérea ao longo das zonas costeiras", sendo este um sinal de advertência para que estes dois países "não se unam a Washington e não intervenham na questão de Taiwan".

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