Incidente no mar Negro teria risco de 'escalada injustificada', diz chefe do Estado-maior britânico

© REUTERS / Sergei SmolentsevDestróier HMS Defender, Type 45, da Marinha Real britânica chega ao porto do mar Negro de Odessa, Ucrânia, em 18 de junho de 2021
Destróier HMS Defender, Type 45, da Marinha Real britânica chega ao porto do mar Negro de Odessa, Ucrânia, em 18 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 25.06.2021
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O incidente com o destróier Defender no mar Negro, em uma espécie de jogo de gato e rato, criou o risco de "escalada injustificada", admitiu Nicholas Carter, chefe do Estado-maior do Reino Unido.

Nicholas Carter, chefe do Estado-maior do Reino Unido, crê, citado pelo jornal The Telegraph, que o caso do destróier Defender no mar Negro poderia ter resultado em um risco de "escalada injustificada" em direção a uma "guerra em larga escala".

Segundo ele, o risco de uma "escalada injustificada" envolvendo o Reino Unido é "a coisa que me mantém acordado na cama à noite".

Carter diz que um eventual erro de cálculo em um "jogo de gato e rato" com a Rússia poderia levar a uma "guerra em grande escala".

O Ministério da Defesa da Rússia disse na quarta-feira (23) que o destróier britânico Defender atravessou a fronteira russa perto do cabo Fiolent, pertencente à Crimeia. Um navio da Guarda Costeira russa disparou um tiro de advertência, após repetidos avisos, e uma aeronave Su-24M realizou um "bombardeio de advertência" ao longo do percurso do navio do Reino Unido.

O Ministério da Defesa e a chancelaria do Reino Unido afirmam que não houve disparos de advertência e que o navio estava em águas territoriais da Ucrânia, e não da Rússia. O Ministério da Defesa britânico insistiu que o navio estava fazendo uma passagem pacífica pelas águas territoriais da Ucrânia, de acordo com as leis internacionais. Além disso, segundo o Ministério da Defesa britânico, a Rússia estava realizando tiros de treino no mar Negro e tinha avisado a "comunidade marítima" sobre suas ações com antecedência.

No entanto, segundo um jornalista da emissora BBC que estava a bordo do navio britânico, houve "muitos avisos hostis pela rádio" e a passagem do Defender era um sinal à Rússia.

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