Marinha dos EUA retira ênfase em 'meta' de 355 navios e propõe força naval polivalente

© REUTERS / Yoruk IsikUSS Laboon, destróier de mísseis guiados da Marinha dos EUA, zarpa no Bósforo, a caminho do mar Negro, em Istambul, Turquia, 11 de junho de 2021
USS Laboon, destróier de mísseis guiados da Marinha dos EUA, zarpa no Bósforo, a caminho do mar Negro, em Istambul, Turquia, 11 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 18.06.2021
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O ramo militar norte-americano procura aumentar o número de submarinos, embarcações ligeiras de combate e auxiliares, apesar de continuar sugerindo 321 a 372 navios tripulados.

A Marinha dos EUA deve criar uma frota focada em uma força naval distribuída, segundo um orçamento que apresentou na quinta-feira (17) ao Congresso norte-americano, e cujo documento foi obtido pelo portal Defense News.

Diferentemente do apresentado até agora, o ramo militar se concentrará em criar nos próximos 30 anos uma força polivalente, em vez de um "padrão" de 355 navios para enfrentar "ameaças" da Rússia e da China.

O foco principal do plano será nos submarinos, particularmente os do tipo SSN e SSBN.

"A manutenção da vantagem submarina é uma prioridade para a Marinha [norte-americana]. Como as plataformas de ataque com maior capacidade de sobrevivência da Marinha, os SSN e SSBN são fundamentais tanto para dissuasão quanto para vencer o conflito contra uma potência rival. Para atender à demanda por submarinos adicionais, a capacidade da base industrial deve ser expandida", recomenda o documento.

No entanto, é esperado que só a partir dos finais dos anos 2030 é que o número de submarinos cresça dramaticamente, após o fim da exploração da classe de mísseis balísticos Columbia. Durante esta semana, Mike Gilday, almirante e chefe de Operações Navais dos EUA, referiu que "com base na linha de frente que temos, [...] podemos sustentar uma Marinha de cerca de 300 navios".

De acordo com o documento, a Marinha dos EUA procura também manter uma ênfase maior nas embarcações ligeiras de combate e menos nos navios de guerra pesados, incluindo porta-aviões nucleares, mas particularmente em porta-aviões ligeiros. Foi igualmente projetado um aumento de navios anfíbios para "apoiar o conceito de força expedicionária mais distribuída".

Além dessas mudanças, a Marinha norte-americana pretende ainda aumentar o número de navios logísticos, auxiliares e de transporte marítimo.

Apesar disso, o documento continua apontando para uma frota de 321 a 372 navios tripulados, além de 77 a 140 embarcações não tripuladas, para um total que deverá variar entre 398 e 512 navios.

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