Kim Jong-un afirma estar preparado para confronto com Biden

© REUTERS / Agência Central de Notícias da Coréia do Norte (KCNA)O líder norte-coreano Kim Jong-un discursa durante uma conferência de secretários do Partido dos Trabalhadores em Pyongyang, em divulgada em 7 de abril de 2021
O líder norte-coreano Kim Jong-un discursa durante uma conferência de secretários do Partido dos Trabalhadores em Pyongyang, em divulgada em 7 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 18.06.2021
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Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse que o país deve se preparar para o diálogo e para o confronto com os Estados Unidos, em especial para este último, informou a agência norte-coreana KCNA na sexta-feira (18).

O líder norte-coreano fez uma análise detalhada da política da administração Biden em relação a Pyongyang durante a reunião plenária do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia na quinta-feira (17), sendo seu primeiro comentário público sobre a administração do atual presidente norte-americano.

Kim definiu a "contra-ação estratégica e tática adequada" para lidar com Washington, de acordo com a KCNA.

"O secretário-geral sublinhou a necessidade de o país se preparar tanto para o diálogo quanto para o confronto, especialmente para se preparar de forma abrangente para o confronto, a fim de proteger a dignidade de nosso Estado e seus interesses para o desenvolvimento independente", disse a mídia.

Tais ações garantiriam a segurança da Coreia do Norte. Kim destacou a necessidade de criar um "clima externo favorável" para as próprias iniciativas do país. O relatório não divulgou pormenores de qualquer ação.

Em maio, o presidente norte-americano Biden afirmou que estava pronto para se encontrar com Kim Jong-un se ele concordasse com a desnuclearização. A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, declarou que os Estados Unidos concluíram a revisão de sua política em relação à Coreia do Norte.

A nova política difere da linha dos dois presidentes anteriores, já que "não será construída a partir de um grande acordo e não se baseará na paciência estratégica", segundo Psaki. A Casa Branca disse que seria "um progresso prático calibrado" e que os EUA continuariam as consultas com a Coreia do Sul e o Japão, bem como como os outros aliados na região.

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