Premiê da Austrália busca jeito de 'reiniciar' diálogo com China

© AP Photo / Lukas CochPrimeiro-ministro australiano Scott Morrison
Primeiro-ministro australiano Scott Morrison - Sputnik Brasil, 1920, 13.06.2021
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O premiê australiano, Scott Morrison, disse que seu governo deseja recomeçar o diálogo com a China, após várias represálias comerciais da última terem enfraquecido ainda mais os laços entre os dois países.

As relações entre Camberra e Pequim têm piorado desde 2018, atingindo seu ponto mais baixo em 2020, quando Morrison instou à abertura de investigações às origens da COVID-19, juntamente com suas constantes críticas às ações do gigante asiático em Hong Kong e Xinjiang.

Tal postura resultou em graves represálias comerciais por parte da China, incluindo tarifas de mais de 200% sobre vinhos australianos por cinco anos, desde março deste ano.

Nesta semana, o primeiro-ministro da Austrália afirmou que seu governo buscará que a Organização Mundial do Comércio ajude a resolver as disputas entre as duas nações, informa a agência Bloomberg.

"É claro que gostaríamos de ver o diálogo que estava ocorrendo continuar e começar de novo", disse Morrison em uma coletiva de imprensa, no sábado (12), durante a reunião de líderes do G7 no Reino Unido, de acordo com uma transcrição enviada por seu escritório. "A Austrália está sempre pronta para se sentar à mesa e conversar sobre como fazer nossa parceria funcionar", disse ele citado pela mídia.

Contudo, parece que as tentativas da Austrália em reatar o diálogo com a China têm sido falhas. Neste domingo (13), o ministro do Comércio australiano Dan Tehan disse que em janeiro tinha escrito uma carta a seu homólogo chinês sobre formas de interagirem de modo construtivo, mas ainda não obteve resposta.

Antes do encontro do G7, Scott Morrison afirmou que buscaria apoio de outros líderes globais para conter o que chama de "coerção econômica" vinda de Pequim. Em reunião com o presidente norte-americano, Joe Biden, e o premiê britânico, Boris Johnson, Morrison discutiu assuntos de "preocupação mútua" relativos à região do Indo-Pacífico, segundo a Bloomberg.
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