EUA retiram mais de 50% de suas forças do Afeganistão, afirma Comando Central norte-americano

© AP Photo / Rahmat GulSegurança afegão passa por local atingido por explosão de bomba em Cabul, Afeganistão, em 6 de junho de 2021
Segurança afegão passa por local atingido por explosão de bomba em Cabul, Afeganistão, em 6 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 08.06.2021
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Os EUA devem retirar seus últimos 2.500 a 3.500 soldados do Afeganistão até 11 de setembro deste ano, após duas décadas de intensas missões militares no país.

Os EUA retiraram mais de 50% de suas forças e equipamentos do Afeganistão, afirmou o Comando Central dos EUA (CENTCOM, na sigla em inglês) nesta terça-feira (8).

"Desde a decisão do presidente [norte-americano Joe Biden], o DoD [Departamento de Defesa dos EUA] retrocedeu o equivalente a aproximadamente 500 cargas do [avião cargueiro] C-17 de material do Afeganistão e entregou quase 13.000 peças de equipamento à Agência de Logística de Defesa para descarte", lê-se no comunicado do CENTCOM.

Além disso, seis instalações dos EUA foram entregues ao Ministério da Defesa afegão.

© REUTERS / Rahmat GulUm soldado do Exército afegão revista homem em um posto de controle. Após o início da retirada dos EUA, as forças afegãs estão realizando rígido controle para não deixar o Talibã se apossar de mais territórios no país. Cabul, Afeganistão, 17 de abril de 2021
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Um soldado do Exército afegão revista homem em um posto de controle. Após o início da retirada dos EUA, as forças afegãs estão realizando rígido controle para não deixar o Talibã se apossar de mais territórios no país. Cabul, Afeganistão, 17 de abril de 2021

Saída dos EUA do Afeganistão

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou em abril que Washington iniciaria o processo de retirada de todas as forças do Afeganistão a partir de 1º de maio.

Os EUA devem retirar seus últimos 2.500 a 3.500 soldados em solo afegão até 11 de setembro deste ano, após duas décadas de intensas missões militares no país.

Na segunda-feira (7), o jornal Wall Street Journal afirmou que os militantes do Talibã (organização proibida na Rússia e em vários outros países) estão se preparando para "ofensivas em grande escala contra grandes centros populacionais", cercando as posições mantidas pelas forças afegãs enquanto aguardam a partida das últimas tropas norte-americanas.

O Departamento de Estado dos EUA anunciou na semana passada que enviaria mais de US$ 266 milhões (aproximadamente R$ 1,3 bilhão) em nova ajuda humanitária ao Afeganistão como parte de seu compromisso com a estabilidade de Cabul.

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