Maior base militar dos EUA no Afeganistão será entregue às forças afegãs, diz mídia

© AP Photo / Musadeq SadeqSoldados norte-americanos entrando em um avião militar na base militar de Bagram saindo do Afeganistão (foto de arquivo)
Soldados norte-americanos entrando em um avião militar na base militar de Bagram saindo do Afeganistão (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 01.06.2021
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A maior base militar dos Estados Unidos no Afeganistão, a Base Aérea de Bagram, será entregue às forças afegãs, informou na terça-feira (1º) a emissora afegã 1TV.

A mídia citou um representante das forças norte-americanas, cujo nome não indicou.

A Base Aérea de Bagram, a maior base dos EUA no Afeganistão, será entregue às forças de segurança afegãs, disse um representante militar dos EUA à 1TV.

A base tem sido utilizada pelos Estados Unidos desde 2006. O aeródromo possuí duas pistas capazes de receber qualquer aeronave militar, incluindo o Lockheed C-5 Galaxy ou o Antonov An-225.

A agência AP informou anteriormente que alguns bens norte-americanos, incluindo helicópteros, veículos de transporte militar, armamento e munições, bem como uma série de bases, serão transferidos ao Exército do Afeganistão.

Entretanto, o jornal The New York Times reportou que dezenas de postos avançados e bases pertencentes ao Exército Nacional do Afeganistão se renderam ao Talibã (organização terrorista proibida na Rússia) no último mês.

Washington prometeu completar a retirada de suas tropas do território afegão até 11 de setembro de 2021, quando se assinalam os 20 anos de início da guerra no Afeganistão. No ano passado, o então presidente dos EUA, Donald Trump, assinou o acordo de paz com o Talibã. O movimento se comprometeu a impedir que o país se transformasse em uma base da Al-Qaeda (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) e a realizar negociações com Cabul em troca da retirada das tropas norte-americanas.

Inicialmente, a retirada devia ser completada até 1º de maio, mas a administração Biden violou o prazo sem negociar um nova data com o Talibã. Em vez disso, Washington determinou nova data unilateralmente, apesar das críticas do movimento.

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