Kremlin e Casa Branca confirmam 1º encontro presidencial de Biden e Putin em 16 de junho em Genebra

© AP Photo / Aleksandr ZemlianichenkoJoe Biden, vice-presidente dos EUA, aperta a mão de Vladimir Putin, primeiro-ministro da Rússia, em Moscou, Rússia, 10 de março de 2011
Joe Biden, vice-presidente dos EUA, aperta a mão de Vladimir Putin, primeiro-ministro da Rússia, em Moscou, Rússia, 10 de março de 2011 - Sputnik Brasil, 1920, 25.05.2021
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Vladimir Putin e Joe Biden se encontrarão em 16 de junho em Genebra, Suíça, onde abordarão questões como a pandemia da COVID-19 e a resolução de conflitos regionais, disse o Kremlin.

Vladimir Putin e Joe Biden, presidentes da Rússia e dos EUA, respectivamente, terão um encontro em 16 de junho em Genebra, Suíça, anunciou na terça-feira (25) o serviço de imprensa do Kremlin.

"Como foi acordado, o presidente russo Vladimir Putin manterá negociações com o presidente dos Estados Unidos Joseph Biden em Genebra, em 16 de junho", diz a declaração.

"O objetivo é discutir o estado e as perspectivas do futuro desenvolvimento das relações russo-americanas, os problemas de estabilidade estratégica, bem como questões atuais da agenda internacional, incluindo a cooperação na luta contra a pandemia do coronavírus e a solução de conflitos regionais."

A Casa Branca também confirmou na terça-feira (25) a realização do encontro.

"O presidente [norte-americano Joe] Biden se reunirá com o presidente [russo Vladimir] Putin em Genebra, Suíça, em 16 de junho de 2021. Os líderes discutirão toda a gama de questões urgentes, enquanto procuramos restaurar a previsibilidade e estabilidade no relacionamento EUA-Rússia", comunicou Jen Psaki, secretária de imprensa da Casa Branca, que apontou a estabilidade nuclear como um dos temas que receberia atenção.

Biden propôs anteriormente ao líder russo a realização da cúpula no território de um terceiro país. Era esperado que isso pudesse acontecer em junho na Europa, quando Biden participar de uma cúpula da OTAN e visitar o Reino Unido.

As relações entre a Rússia e os EUA têm se deteriorado significativamente nos últimos meses. Em meados de março, Biden deu uma entrevista em que respondeu afirmativamente a uma pergunta se considerava Putin um "assassino", ameaçando Moscou com retaliação por interferir nas eleições americanas. Um mês depois, os Estados Unidos impuseram sanções adicionais contra a Rússia.

Moscou respondeu expulsando dez diplomatas norte-americanos, enquanto suas missões diplomáticas na Rússia foram proibidas de contratar cidadãos russos e de países terceiros. Além disso, John Sullivan, embaixador dos EUA, deixou Moscou temporariamente para fazer consultas em seu país.

Dmitry Peskov, porta-voz do presidente da Rússia, disse anteriormente que as relações entre os dois países estavam no "ponto mais baixo".

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