Zakharova chama de 'chocante' a reação do Ocidente ao pouso de avião da Ryanair em Minsk

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Prédio do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, em Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 24.05.2021
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A representante oficial da chancelaria da Rússia se referiu à reação de países ocidentais ao pouso de emergência de avião da Ryanair como "chocante", relembrando casos parecidos executados pelo Ocidente.

Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, chamou de "chocante" a reação de países ocidentais ao pouso de emergência de voo da companhia aérea Ryanair em Minsk, Belarus.

"É chocante que o Ocidente chame a situação no espaço aéreo de Belarus de 'chocante'", escreveu Zakharova no Facebook.

Segundo a representante oficial da chancelaria russa, "a vida de 'democracias civilizadas' pela trajetória 'quod licet Iovi, non licet bovi' [o que é permitido a Júpiter, não é permitido a um boi] não é atual há muito tempo devido à perda das verdadeiras qualidades de liderança de líderes de outrora".

"Ou tudo deve chocar – de aterrissagens forçadas na Áustria de avião do presidente da Bolívia por solicitação dos EUA e na Ucrânia após 11 minutos da decolagem de avião bielorrusso com ativista do Anti-Maidan – ou não deve chocar o comportamento análogo de outros", adicionou Zakharova.

O uso de veículos de comunicação para criar uma percepção necessária da situação não funciona, visto que todos os casos de pousos de emergência, sequestros ou detenções ilegais são registrados, escreveu a representante do MRE russo.

Em 2013, o voo do então presidente boliviano Evo Morales foi obrigado a aterrissar em Viena porque, segundo os rumores, a bordo junto com o presidente estava o ex-agente da Agência Central de Inteligência dos EUA, Edward Snowden, acusado pelos Estados Unidos de divulgar segredos de Estado.

No domingo (23), um voo da Ryanair de Atenas, capital da Grécia, para Vilnius, capital da Lituânia, fez um pouso de emergência devido a uma ameaça de bomba, que mais tarde se revelou falsa. O Ministério do Interior de Belarus confirmou que a bordo estava Roman Protasevich, que fundou um canal do Telegram designado como extremista por Minsk.

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