Temor por drones e mísseis de cruzeiro faz EUA 'correrem' por sistemas combinados de defesa

CC BY 2.0 / Agência de defesa antimíssil dos EUA / Sistema de defesa antimíssil norte-americano Patriot PAC-3 em ação
Sistema de defesa antimíssil norte-americano Patriot PAC-3 em ação - Sputnik Brasil, 1920, 20.05.2021
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O Exército americano está testando o desafio lançado à indústria militar para apresentar protótipos de sistemas de defesa capazes de conter ameaças tanto de drones, quanto de mísseis de cruzeiro.

Temendo os avançados drones e mísseis de cruzeiro, os EUA estão em vias de adquirir um sistema combinado, chamado de Capacidade de Proteção contra Fogo Indireto (Indirect Fire Protection Capability, IFPC, em inglês).

De acordo com fontes ligadas aos militares, os testes para avaliar possíveis capacidades existentes que podem ser incorporadas em uma solução IFPC permanente já começaram no Campo de Testes de Mísseis de White Sands, no Novo México.

Uma das equipes que já demonstrou suas tecnologias é a dupla Rafael e Raytheon Technologies baseada em Israel, incorporando elementos da Cúpula de Ferro e seu interceptor Tamir. Acredita-se que a segunda equipe seja liderada pela Dynetics.

Com isso, os norte-americanos pretendem proteger seus recursos críticos, através de uma maior mobilidade em comparação com os sistemas que operam nas bases.

Além disso, o Exército dos EUA pretende preencher uma lacuna entre o sistema de defesa aérea de curto alcance, o Patriot, o sistema de defesa antimíssil e a chamada Defesa Terminal de Alta Altitude (THAAD).

Os EUA estão planejando há anos ter um sistema combinado para inicialmente conter veículos aéreos não tripulados e mísseis de cruzeiro, com planos de, posteriormente, implantar a capacidade de interceptar ameaças de foguetes, artilharia e morteiros.

Os militares vão "selecionar a proposta que for mais vantajosa e apresentar a melhor oferta [ao governo dos EUA] baseada em uma avaliação integral dos resultados da avaliação", cita o portal Defense News.

O Exército norte-americano vai avaliar as propostas com base em suas capacidades e exigências relacionadas ao objetivo final pretendido pelo país, considerando o prazo e o custo.

"A capacidade é mais importante que o prazo. O prazo é mais importante que o custo [...] Contudo, o custo pode ser usado como um fator determinante quando as avaliações das propostas aceitáveis forem reunidas", cita a solicitação do governo.

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